tag:blogger.com,1999:blog-43311000815495431352024-02-20T06:15:36.293-08:00Observatório de Astronomia de Patos de Minas®Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.comBlogger133125tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-24782405872637080942023-10-12T13:03:00.001-07:002023-10-12T13:03:55.793-07:00Eclipse Solar Anular de 14 de outubro de 2023<p></p><p style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOL6quagEW7OUoqHLm6tX33EXgLpopaNKrFiQ6WRxhGKYtMQvDJfI4xHxCwLwD_ZN5NHjDK71yNf4XfTms9WYOjWNF4yurjDlFC5CR9j52jL6MBlICZe_whwblzUK4z6hVYTGHDcivelicqsDxsRbYvCx4144cQaLNQkr17nH24tE5PRw_2-bhnXU7MhbQ/s4433/IMG_0446.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="4433" data-original-width="3385" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOL6quagEW7OUoqHLm6tX33EXgLpopaNKrFiQ6WRxhGKYtMQvDJfI4xHxCwLwD_ZN5NHjDK71yNf4XfTms9WYOjWNF4yurjDlFC5CR9j52jL6MBlICZe_whwblzUK4z6hVYTGHDcivelicqsDxsRbYvCx4144cQaLNQkr17nH24tE5PRw_2-bhnXU7MhbQ/w489-h640/IMG_0446.JPG" width="489" /></a></div><span style="color: black; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span><p></p><p style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="color: #f3f3f3;">Mais
uma aprazível efeméride astronômica nesta reta final de 2023! Teremos no dia 14
de outubro, no final da tarde, um eclipse solar: eclipse anular em uma estreita
faixa do Norte e Nordeste do Brasil e parcial nas demais regiões. O eclipse
anular é caracterizado pela dinâmica celeste onde a Lua, localizada entre a
Terra e o Sol, está a uma distância que não consegue encobrir o Sol
completamente, gerando uma espécie de "anel" luminoso ao redor da
Lua. Porém, o observador em Terra deve estar alinhado com a Lua e o Sol, e isso
só ocorrerá em uma pequena faixa que percorre o Norte e o Nordeste do Brasil,
além de países da América Central e os Estados Unidos. Já nas demais regiões, a
Lua encobrirá somente uma parte do Sol, caracterizando nesses casos um eclipse
parcial do Sol. O último eclipse anular que tivemos aqui no Brasil foi em 1995.
E o próximo será em 2067. Logicamente, ocorrerão outros eclipses solares totais e anulares, mas não serão vistos daqui do Brasil. <o:p></o:p></span></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="color: #f3f3f3;">Em Patos de
Minas e em todo o Alto Paranaíba mineiro teremos um Eclipse Solar Parcial, com
cerca de 55% do Sol coberto pela Lua. Na capital do milho o disco lunar tocará
o disco solar por volta das 15:30h, com pico do eclipse às 16:47h. <o:p></o:p></span></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="font-size: 14pt; line-height: 150%;"><span style="color: #f3f3f3;">É importante
lembrar que para ver o eclipse é recomendado óculos específico para esse fim,
com um filtro solar especial. Na ausência desse, utilizar vidro de máscara de
solda número 14 e certificar de que ele atende as normas ISO, além disso, olhar
somente por 20 segundos e "descansar" as vistas. A luz solar emite
espectros de ondas que não são detectadas pelos nossos olhos e podem causar
danos irreversíveis à visão. NUNCA usar "chapas de RX" ou óculos de
Sol para observar o eclipse. Embora a prática popular no passado de se usar
plástico de RX para este tipo de observação fosse muito comum, este material
não filtra a radiação solar, podendo causar sérios danos à visão. Além disso,
use bonés, protetor solar para pele e beba bastante água, principalmente se
estiver com crianças na observação. O Observatório de Astronomia de Patos de
Minas fará a cobertura completa deste eclipse de 2023. </span><o:p></o:p></span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPccl6tEkW67YmrZ1lqjJKHVi5ZrLF2X_gEP04cKcxcpFXVbpLwAUnPJTXgrAvUBJLIh-aHTl4QObLmMcs8njNHCT9PAvxr-0kUGAvKRz6pHaCX9ac6S-ksiUgrSIusLbXhmUzPQF1G7QZlwms1PTPO87H2IumByC9guinntZbPAZuF7nzdZ1TQJX_kRIS/s1075/Eclipse%20Pronto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1075" data-original-width="800" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPccl6tEkW67YmrZ1lqjJKHVi5ZrLF2X_gEP04cKcxcpFXVbpLwAUnPJTXgrAvUBJLIh-aHTl4QObLmMcs8njNHCT9PAvxr-0kUGAvKRz6pHaCX9ac6S-ksiUgrSIusLbXhmUzPQF1G7QZlwms1PTPO87H2IumByC9guinntZbPAZuF7nzdZ1TQJX_kRIS/w477-h640/Eclipse%20Pronto.jpg" width="477" /></a></div><br /><span style="color: black; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><br /></span><p></p><br /><p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-40411409530741030472022-04-09T10:45:00.007-07:002022-04-09T11:05:58.942-07:00 ENCONTRADA A GALÁXIA MAIS ANTIGA NO UNIVERSO, À 13,5 BILHÕES DE ANOS <p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9UkY10yh3FyMLq7du-0yJsnHyTOhP2YOoroP9VDN-uWKycdoYRSIweWq3tHHDGJuzz63IxDDWzjaPLapMrf359g1jHGnqDBfSAULtswT_3X9d01h-nfMQxCxNkQTcyKtKxkCw-qYd_I2QMgJYDoEju1CEzVTT6T8IqgaiEjPiGkBD1L3DIDqJ94PjsQ/s970/WhatsApp%20Image%202022-04-09%20at%2014.42.01.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="546" data-original-width="970" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9UkY10yh3FyMLq7du-0yJsnHyTOhP2YOoroP9VDN-uWKycdoYRSIweWq3tHHDGJuzz63IxDDWzjaPLapMrf359g1jHGnqDBfSAULtswT_3X9d01h-nfMQxCxNkQTcyKtKxkCw-qYd_I2QMgJYDoEju1CEzVTT6T8IqgaiEjPiGkBD1L3DIDqJ94PjsQ/w640-h360/WhatsApp%20Image%202022-04-09%20at%2014.42.01.jpeg" width="640" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Descoberta por uma equipe de astrônomos japoneses, usando vários telescópios em todo o mundo, a galáxia HD1 é a mais distante no tempo, localizada a 13,5 bilhões de anos atrás. Isso é surpreendente: apenas 300 milhões de anos após o Big Bang! A divulgação acontece logo após a descoberta de Earendel, a estrela mais distante no tempo, a 12,9 bilhões de anos. É uma viagem no tempo da mais elevada ordem: HD1 pode não mais existir, mas sua luz ainda está viajando em nossa direção.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">HD1 foi encontrada usando 1.200 horas de observações e dados obtidos pelo Telescópio Subaru, Telescópio VISTA, Telescópio Infravermelho do Reino Unido e Telescópio Espacial Spitzer. A equipe então realizou observações de acompanhamento usando o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA) para confirmar a distância, que é 100 milhões de anos a mais do que GN-z11, a atual detentora do recorde para a galáxia mais distante. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O artigo científico descrevendo a descoberta, foi publicado ontem, dia 7 de abril de 2022, no The Astrophysical Journal, com o título de "A Search for H-Dropout Lyman Break Galaxies at z~12-16”. “Foi um trabalho muito difícil encontrar a HD1 entre mais de 700.000 objetos”, diz Yuichi Harikane, o astrônomo que descobriu a galáxia. “Mas sua cor vermelha combinava surpreendentemente bem com as características esperadas de uma galáxia a 13,5 bilhões de anos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">A cor da HD1 é vermelha porque o comprimento de onda de sua luz é dilatado ao longo do tempo enquanto viaja pelo espaço, desviando para o lado vermelho do espectro eletromagnético (redshift z = 13.3). Como o Universo está se expandindo, galáxias muito distantes parecem se afastar de nós a velocidades maiores do que galáxias mais próximas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O que também é surpreendente na HD1 é sua extrema luminosidade. Ela é particularmente brilhante na luz ultravioleta, indicando atividade altamente energética. Portanto é considerada uma galáxia formadora de estrelas muito ativa, e estima-se que esteja formando mais de 100 estrelas a cada ano, uma taxa 10 vezes superior que a média. Um buraco negro supermassivo no centro, no entanto, também poderia explicar sua extrema luminosidade: à medida que absorve enormes quantidades de gás, fótons de alta energia podem ser emitidos pela região ao redor do buraco negro.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Já está na programação do Telescópio Espacial James Webb observar a HD1 ainda este ano, confirmar sua existência e descobrir suas propriedades físicas. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Então, por enquanto, a HD1 é considerada uma galáxia “candidata” até que seja confirmada por uma equipe diferente de cientistas usando equipamentos ou métodos distintos. É assim que a ciência funciona.</span></p><p style="text-align: justify;"><a href="https://arxiv.org/abs/2112.09141">https://arxiv.org/abs/2112.09141</a></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">Créditos: Paulo Leme</p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-28278859865140925352021-09-23T05:23:00.002-07:002021-09-23T05:30:48.190-07:00Encontro "Sociedade Brasileira de Selenografia" 28 a 30 de outubro.<p style="text-align: center;"> Transmissão pelo Canal da UBA no YOUTUBE.</p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="color: red;">INSCREVA-SE NO CANAL E ATIVE O LEMBRETE </span></p><p style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;"><a href="https://is.gd/I2ZZCO">https://is.gd/I2ZZCO</a></span></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;"><br /></p><p style="text-align: center;">Programação:</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_y5RXKLm4gJhDji2uDYjycO8H93Ivsk03M6Po6yXQrbx4s1Nk18Cl5a7B2D-kVqQLtX8P0yozZb1IXk66oKe0bSCDaO7XQPxRQQocodOAFe0JIsODTyUsE588kS-pvIGu831SBOj0U5nM/s742/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.55.01+%25281%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="742" data-original-width="358" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_y5RXKLm4gJhDji2uDYjycO8H93Ivsk03M6Po6yXQrbx4s1Nk18Cl5a7B2D-kVqQLtX8P0yozZb1IXk66oKe0bSCDaO7XQPxRQQocodOAFe0JIsODTyUsE588kS-pvIGu831SBOj0U5nM/w309-h640/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.55.01+%25281%2529.jpeg" width="309" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p style="text-align: center;"><img border="0" data-original-height="633" data-original-width="527" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJHrXoXfleTRFdi_LBmfewmreddi2VRg1u1XBBFdjsUt7JxA5NflR66uYiTOCXu6Qp7dCoTyYHgMRYpWVSqgPIQXJv8RDcIqazuZS5NVB-p8UD_LDVfhYkGh-i79N0JuaqQa9EC34eV_V/s320/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43+%25281%2529.jpeg" width="266" /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlJoPKcUeWvLETsy9_ZblBjwAuR9O9kacrWcciGsQ9XdsTQq_c3BtFpDzoWzSt4cISYUJaGv-1PMZ8TYrUm3VEuONPNKliINlbzqOzrkOBz-vfE5zSG90VES3Hch-EPpJH_bgzljfPdi0D/s621/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43+%25282%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="621" data-original-width="525" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlJoPKcUeWvLETsy9_ZblBjwAuR9O9kacrWcciGsQ9XdsTQq_c3BtFpDzoWzSt4cISYUJaGv-1PMZ8TYrUm3VEuONPNKliINlbzqOzrkOBz-vfE5zSG90VES3Hch-EPpJH_bgzljfPdi0D/s320/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43+%25282%2529.jpeg" width="271" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJL1piC4zTt72uv8EkKaDqO2QVXzbLhrjBLMiX7CpKAUAGvt0gWvDxvs4M2f2XqGk3OqlSEQWXctR3FIiVyKqgB8n6SYLBTY8F2SWmTnMnFpLNwkXQ_1bvL3RufmJ-gjNqpHGvT9HG8M23/s635/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="635" data-original-width="537" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJL1piC4zTt72uv8EkKaDqO2QVXzbLhrjBLMiX7CpKAUAGvt0gWvDxvs4M2f2XqGk3OqlSEQWXctR3FIiVyKqgB8n6SYLBTY8F2SWmTnMnFpLNwkXQ_1bvL3RufmJ-gjNqpHGvT9HG8M23/s320/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43.jpeg" width="271" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><span style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlJoPKcUeWvLETsy9_ZblBjwAuR9O9kacrWcciGsQ9XdsTQq_c3BtFpDzoWzSt4cISYUJaGv-1PMZ8TYrUm3VEuONPNKliINlbzqOzrkOBz-vfE5zSG90VES3Hch-EPpJH_bgzljfPdi0D/s621/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43+%25282%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="631" data-original-width="534" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDBmC0q27lUxQ9OpBNRxme0PRSbb95p2p-ZZiKR-CEHLaTAyWuUE-nk4EWTz753aGFGknOnjN44fFlNks7PTVQrwbBBNUWyZ2PV0UUuT062M2h_2n7rATzDoHPsIXbjek-ARRG72m0Hhyl/s320/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.42+%25282%2529.jpeg" width="271" /></a></span></div><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><br /></div></div><div class="separator" style="clear: both; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkJHrXoXfleTRFdi_LBmfewmreddi2VRg1u1XBBFdjsUt7JxA5NflR66uYiTOCXu6Qp7dCoTyYHgMRYpWVSqgPIQXJv8RDcIqazuZS5NVB-p8UD_LDVfhYkGh-i79N0JuaqQa9EC34eV_V/s633/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.43+%25281%2529.jpeg"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_eifQdvcaazoyhjQO3O5Bf3QTmldvE-N6TjBQBBGp_6IByb6gMz7JpuQ9NNHl0bm7RbP2_2WUbktwcJbRgyLUE-xMDPajzJlumxOuBJGc0TykBtqkrHX-dj41k8uQYaKJ6jWpGaqZoQIo/s623/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.42+%25281%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="623" data-original-width="528" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_eifQdvcaazoyhjQO3O5Bf3QTmldvE-N6TjBQBBGp_6IByb6gMz7JpuQ9NNHl0bm7RbP2_2WUbktwcJbRgyLUE-xMDPajzJlumxOuBJGc0TykBtqkrHX-dj41k8uQYaKJ6jWpGaqZoQIo/s320/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.42+%25281%2529.jpeg" width="271" /></a></div></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgGa0B8jN5M-0BHKNYO8MXsbckSK40aRw3rE22TojdevbDJqWNUJ3uTh7Z62pSNxSAfZpa0U2Xk7RhTHZG_vp1lYwBLPjxlSY_KdFmThx7SaVqY7pRnXjwGLekt0UsrCOlG4AiXZzjysz4/s626/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.42.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="626" data-original-width="516" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgGa0B8jN5M-0BHKNYO8MXsbckSK40aRw3rE22TojdevbDJqWNUJ3uTh7Z62pSNxSAfZpa0U2Xk7RhTHZG_vp1lYwBLPjxlSY_KdFmThx7SaVqY7pRnXjwGLekt0UsrCOlG4AiXZzjysz4/s320/WhatsApp+Image+2021-09-18+at+07.37.42.jpeg" width="264" /></a></div><br /><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">Mais informações em: </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="color: red; font-size: medium;"><a href="https://is.gd/SBS2021">https://is.gd/SBS2021</a></span></div><br /><p style="text-align: center;"><br /></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-10116432377063247782021-05-22T09:52:00.006-07:002021-05-22T10:27:04.172-07:00 Eclipse Lunar Total 26/05/2021<p><span style="font-size: large;"><span style="text-align: justify;">O eclipse total não poderá ser observado do Brasil, mas algumas cidades poderão acompanhar o seu início. Em Manaus, por exemplo, o início do eclipse parcial poderá ser observado a partir de 05:44h (horário local), mas como a Lua estará a menos de 3</span><sup style="text-align: justify;">o</sup><span style="text-align: justify;"> </span><span style="text-align: justify;">do horizonte se pondo cerca de 14 minutos depois, pouca coisa poderá ser realmente observada. Em Porto Alegre o início será de 06:44h com a Lua a cerca de de 4</span><sup style="text-align: justify;">o</sup><span style="text-align: justify;">, o máximo local será às 07:03h, instantes antes da Lua se pôr. Infelizmente a maior parte do país só poderá observar o eclipse penumbral, que dificilmente pode ser percebido.</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Os melhores locais para observação desse eclipse serão na Nova Zelândia e leste da Austrália. Observadores localizados em cidades a oeste da América do Sul como Santigo no Chile e Lima no Peru poderão ver parte do eclipse total, com a Lua se ponto totalmente eclipsada. Cidades a oeste dos Estados Unidos e México como Los Angeles e Cidade do México também poderão ver a totalidade, mesmo a Lua já estando baixa no horizonte.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Em Patos de Minas não teremos a oportunidade de observar o fenômeno uma vez que a Lua estará se pondo no horizonte.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkoHvYbLjkGMkQIha-v_HXWeXDCOveSEc9exiQ8HnmxZlYS5g7SAQTcUuMHVxBiAB0mAd72ZxhbUI4TYjJSwRAtPeyVKwJ_0dDJ6bBZ_yoSQRGDPBSxPgGJYM4vUcP8WXe8M-8qOV4cbOC/s808/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="657" data-original-width="808" height="520" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkoHvYbLjkGMkQIha-v_HXWeXDCOveSEc9exiQ8HnmxZlYS5g7SAQTcUuMHVxBiAB0mAd72ZxhbUI4TYjJSwRAtPeyVKwJ_0dDJ6bBZ_yoSQRGDPBSxPgGJYM4vUcP8WXe8M-8qOV4cbOC/w640-h520/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="640" /></a></div><p><br /><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Ratificando que a totalidade do eclipse não será observada no Brasil. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXi-bPoqWq8Sg2ad2RkdnF4amvR4xjAyRCcmiwWyQW4kQiU1FtCMnIwJ7Ljr50ndJKEauUn1JFmN2BxnViAl61WW-IRMqpUTZuY34_4NB89qUYJFiD14RLzaDdDigvlQ8CYen8sxTsHo2v/s481/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="481" height="296" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXi-bPoqWq8Sg2ad2RkdnF4amvR4xjAyRCcmiwWyQW4kQiU1FtCMnIwJ7Ljr50ndJKEauUn1JFmN2BxnViAl61WW-IRMqpUTZuY34_4NB89qUYJFiD14RLzaDdDigvlQ8CYen8sxTsHo2v/w640-h296/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="640" /></a></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 9pt;"> Figura 10: Mapa do eclipse lunar 26/05/2021. Fonte: https://www.timeanddate.com/eclipse/lunar/2019-january-21</span></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-40387318661899758822021-05-19T10:48:00.001-07:002021-05-19T10:49:14.958-07:0025 de Maio - Dia do Mourão! <br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='700' height='480' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dzUfJsAuZTx8EQzXBhlnzW9N9jAIRypaxYSUfL612pyDRjlHJt0xqZNkAdfa7kAyns5jScN_q6vh-jnJ0ZisA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: georgia;"><span style="font-size: x-small;">Produção: Vera Pinheiro /MCT Filmagem/edição: César Ferreira/ FINEP Todos os créditos e direitos aos autores acima, a quem deixamos nossos agradecimentos. O Observatório fez a adaptação e divulgação do vídeo.</span></span></div><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1935 – 2014) foi um dos mais importantes astrônomos brasileiros. Dedicou-se incansavelmente à divulgação de Astronomia. Com centenas de artigos publicados para o público geral, inspirou gerações de jovens astrônomos. Foi idealizador e fundador do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), no Rio de Janeiro em 1984. Sua área de atuação profissional era em estrelas duplas e objetos do Sistema Solar. Foi também um dos fundadores da SAB (Sociedade Astronômica Brasileira em 1974).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">No início dos anos 60, Ronaldo, como</div><div style="text-align: justify;">astrônomo, foi dos primeiros a obter resultados com repercussão internacional. Depois se destacou com talento e conhecimento em história da ciência e da astronomia, promovendo com maestria sua popularização e divulgação. Conseguia motivar as pessoas de forma única, atrativa, apaixonada, sem nunca transigir com o rigor que a ciência requer, cativando gerações de admiradores e interessados em todos os níveis de educação e de idade. Foi o primeiro brasileiro a ter um asteroide com seu nome; realmente, o asteróide 2590 descoberto em 22 de maio de 1980 foi batizado com o nome Mourão, em homenagem “ao seu trabalho sobre estrelas duplas, pequenos planetas e cometas, além da criação do Museu de Astronomia e Ciências Afins”. Participou extensivamente do programa de descoberta e observação de pequenos planetas no ESO - European Southern Observatory.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Em 28 de novembro de 1984, foi homenageado pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro com o título Moção de Louvor pelo seu trabalho “Astronomia do Macunaíma” - voltado para o folclore ameríndio, abordando em sua obra o que o atinge mais de perto: mitos, lendas, relativos aos astros e fenômenos celestes, caracterizando-se como observador da correlação existente entre as lendas indígenas e aspectos da observação astronômica - por sugestão do Deputado Estadual José Talarico.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Muitos se tornaram astrônomos profissionais. Devemos um enorme tributo de reconhecimento pelas suas contribuições na ciência e sua disseminação.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div> <div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Abaixo, outras atividades de destaque do nosso célebre astrônomo: doutor pela Universidade de Paris (Sorbonne), criador e primeiro diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins do Rio de Janeiro. Professor visitante da Universidade do Vale do Acaraú, Sobral, Ceará. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, da Academia Brasileira de Filosofia, da Academia Carioca de Letras e da Academia Luso-Brasileira de Ciências, Letras e Artes. Membro da Real Academia de La Historia e da Royal Astronomical Society (Londres), Société Astronomique de France (Paris); Société de Géographie (Paris), Sociedade geográfica de Lisboa (Portugal); membro correspondente da Academia Nacional de la Historia, Buenos Aires, Argentina; foi correspondente do Instituto Histórico e Geográfico del Uruguay, Montevidéu, Uruguai e da Real Academia de la Historia, Madrid, Espanha. Membro da Comissão 26: Estrelas Duplas Visuais; membro da Comissão 42: História da Astronomia; membro da Comissão 20: Asteroides e Cometas da União Astronômica Internacional (UAI).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Primeiro contemplado com o Prêmio José Reis da divulgação científica, instituído pelo CNPq (1979).</div></span><div style="text-align: justify;"><br /></div> Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-36283926802211955752021-03-04T07:42:00.005-08:002021-05-08T12:01:50.614-07:00O temido Asteroide Apophis se aproxima da Terra e é vigiado de perto por astrônomos <div class="separator"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvG52h903D9oLx4Z1ndo0wWRgiZlTei1OF_fNFJtJPaGFnkQOSuSyP_Fg4bqagtNyYHxaBXGtTQsHCiv563MRWepiQEV-FVN_tQUW1IEuFXocihl8rkp5hpY8fLmt2GtAAJNEo3CjjwveW/s1000/Apophis-1000x450.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvG52h903D9oLx4Z1ndo0wWRgiZlTei1OF_fNFJtJPaGFnkQOSuSyP_Fg4bqagtNyYHxaBXGtTQsHCiv563MRWepiQEV-FVN_tQUW1IEuFXocihl8rkp5hpY8fLmt2GtAAJNEo3CjjwveW/w640-h288/Apophis-1000x450.jpg" width="640" /></a></div><br />Por Marcelo Zurita<br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Astrônomos de todo o planeta estão de
olho no Asteroide Apophis, um dos mais temidos pela humanidade. Eles estão
aproveitando sua aproximação da Terra para estudar a gigantesca rocha espacial.
E essa será a melhor oportunidade de observação desse asteroide antes de 2029,
quando o Apophis fará uma passagem de arrepiar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Descoberto em junho de 2004, o Apophis
fez uma aproximação da Terra, nos últimos dias daquele ano, que deixou a
comunidade internacional em polvorosa. Percebeu-se que havia uma chance dele
atingir nosso planeta em abril de 2029, curiosamente em uma sexta-feira, 13.
Naquela época, à medida que novas observações eram adicionadas aos cálculos, a
possibilidade de impacto aumentava. As chances de impacto chegaram aos 2,7%, o
que causou certa apreensão em todo o planeta.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3H6JEZ_NqTzQUIO5UQO3fnvJgI2o-mw4yh-ivwZ2ShN92KBvPF5VBntFGRGaQZOnaQgxPniwXoIkQnZMlrO83XvOM2bmUD_Eq4objcgBJearPfCZcVCddEnO8bbvmLyiJspGg7k-TEsAA/s527/Asteroide-Apophis-1.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3H6JEZ_NqTzQUIO5UQO3fnvJgI2o-mw4yh-ivwZ2ShN92KBvPF5VBntFGRGaQZOnaQgxPniwXoIkQnZMlrO83XvOM2bmUD_Eq4objcgBJearPfCZcVCddEnO8bbvmLyiJspGg7k-TEsAA/w602-h640/Asteroide-Apophis-1.jpg" /></a></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Asteroide
Apophis (pequeno ponto no centro da imagem) registrado no Hawaii – Imagem:
Universidade do Hawaii<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Esse asteroide tem cerca de 340 metros
de diâmetro médio (450 metros de comprimento), 41 milhões de toneladas e
energia equivalente a 60 mil bombas de Hiroshima. Se ele atingisse a Terra,
seria capaz de devastar milhares de quilômetros quadrados e causar dezenas de
milhões de mortes. Fica fácil entender porque ele recebeu o nome de Apophis, o
Deus egípcio do caos e da destruição.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiciJ4S3YdiFjESRJal6a6kP2JWnRzOKHGWWU_gxx3oJPQBT8XegBD6ubliIKy2LVarjuqxXllKnGGGNXxk3t50E_yBLqOqMQXtbQlr0MhbwRnWhcq423OI2hymZayFX0jfVUwVxWKd9QXQ/s1024/Tamanho-do-Asteroide-Apophis-2-1024x329.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiciJ4S3YdiFjESRJal6a6kP2JWnRzOKHGWWU_gxx3oJPQBT8XegBD6ubliIKy2LVarjuqxXllKnGGGNXxk3t50E_yBLqOqMQXtbQlr0MhbwRnWhcq423OI2hymZayFX0jfVUwVxWKd9QXQ/s16000/Tamanho-do-Asteroide-Apophis-2-1024x329.png" /></a></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Tamanho
do Asteroide Apophis (450m) comparado ao Empire State em Nova Iorque (443m), à
Torre Eifel em Paris (324m) e ao Pão de Açúcar no Rio de Janeiro (390m) –
Imagem: Asteroid Day Brazil<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Felizmente, com o refinamento dos
cálculos orbitais ainda em 2004, concluiu-se que não há chances de impacto em
2029. Entretanto, ele fará uma aproximação da Terra de arrepiar, passando
perigosamente próximo do cinturão de satélites geoestacionários e a cerca de 32
mil km da superfície do nosso planeta. Tão perto que poderá ser visto a olho nu
de alguns locais do planeta, incluindo parte do Brasil.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7cpOMJSXzlkmR4fAAdoOB3XSrWdo-KlTnZ4C6xQc338C4Ri2VTQor0xT3URDLJIXUmE03vzruePVit4LCDTL1hVjr9i6cnThwpaFfhtD_jhFGa7me2rWfeKa2gxq2Oip659r0mjyAqn-k/s800/asteroid-apophis-2029.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7cpOMJSXzlkmR4fAAdoOB3XSrWdo-KlTnZ4C6xQc338C4Ri2VTQor0xT3URDLJIXUmE03vzruePVit4LCDTL1hVjr9i6cnThwpaFfhtD_jhFGa7me2rWfeKa2gxq2Oip659r0mjyAqn-k/w640-h362/asteroid-apophis-2029.gif" /></a></div><p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Aproximação
do Apophis em 2029 passando bem perto dos satélites geoestacionários (pontos
azuis) – Imagem: NASA/JPL-Caltech<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Após o susto inicial, alguns
astrônomos passaram a se preocupar com a possibilidade de que um desvio
orbital, provocado nessa aproximação em 2029, pudesse colocar o Apophis em rota
de colisão com a Terra em 2036 ou 2068. Mas um estudo publicado em 2013 afastou
a chance de impacto em 2036 e reduziu para quase zero as possibilidades em
2068. Só que não dá pra relaxar com um asteroide tão perigoso rondando nossa
vizinhança.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"><br /></span></p>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzIGhwdx_E7ZWfqmgGmeyly_AhpDemiSusp5jMr44oSQH3ILfTbYxkAuN8IdOnfR-Ng9yqF9t5VpWrPx4zJulbXUUilEWcz-LYVjEkSK2NCA_m5PVkURrNJCB1NmK45NO8YS8rmchjVZLx/s450/450px-Animation_of_99942_Apophis_orbit_around_Earth.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzIGhwdx_E7ZWfqmgGmeyly_AhpDemiSusp5jMr44oSQH3ILfTbYxkAuN8IdOnfR-Ng9yqF9t5VpWrPx4zJulbXUUilEWcz-LYVjEkSK2NCA_m5PVkURrNJCB1NmK45NO8YS8rmchjVZLx/w640-h480/450px-Animation_of_99942_Apophis_orbit_around_Earth.gif" /></a></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span><i style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Desvio
esperado na trajetória do Apophis provocado pela interação gravitacional com a
Terra durante a aproximação de 2029 – Imagem: NASA/JPL</span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Recentemente, um novo estudo,
publicado por astrônomos da Universidade do Hawaii, mediu a influência do
Efeito Yarkovsky na órbita do Apophis. O Efeito Yarkovsky é uma pequena força
provocada pela radiação térmica de pequenos corpos em rotação no espaço.
Dependendo do sentido e velocidade de rotação, da temperatura média e do
albedo, o índice de refletividade do asteroide, o Efeito Yarkovisky pode
empurrar ou puxar o objeto em direção ao Sol.</span><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; font-size: 16pt; text-indent: 35.45pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">O estudo foi chefiado por David
Tholen, que foi um dos descobridores do Apophis em 2004. Analisando novas
medições, feitas a partir do Telescópio Subaru, de 8,2 metros, no Hawaii,
Tholen e sua equipe concluíram que o Efeito Yarkovisky está provocando um
deslocamento de 170 metros na órbita do Apophis a cada ano. Parece pouca coisa,
mas para um asteroide com órbita tão próxima da Terra, esse pequeno
deslocamento acumulado ao longo dos anos pode ser a diferença entre uma
aproximação muito próxima e um impacto catastrófico.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Considerando o desvio cumulativo na
órbita do asteroide, a equipe revisou para cima as chances de impacto em 2068.
Apesar da possibilidade ser muito baixa ainda, cerca de 0,00067%, o estudo
reforça a necessidade de acompanharmos de perto o Asteroide Apophis.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">E é justamente isso que vários
astrônomos de todo o planeta estão fazendo. Nesse momento, o Apophis está
passando a cerca de 17 milhões de quilômetros da Terra, o que não é tão
próximo, mas cria uma excelente janela de observação. Por isso, a IWAN – Rede
Internacional de Alerta de Asteroides criou a “Campanha de Observação do
Apophis 2021”, que visa aprender o máximo possível a respeito dessa rocha
espacial antes de sua maior aproximação em 2029.<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0P7f2ybcZ-WixDLJFqrU5c0pr3uB-nRKHae6Zp6x2Hvx9JcmAV4W9dCwigtKjlHH_9S27KknlBXkAgtEhAlD_ofKikk686PzN9ZG1nYRJxmVxXBwdaQ3h0PgzYUAnZ_NyDa6lm0YWhrxv/s704/apophis_sonear_2_.gif" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0P7f2ybcZ-WixDLJFqrU5c0pr3uB-nRKHae6Zp6x2Hvx9JcmAV4W9dCwigtKjlHH_9S27KknlBXkAgtEhAlD_ofKikk686PzN9ZG1nYRJxmVxXBwdaQ3h0PgzYUAnZ_NyDa6lm0YWhrxv/w640-h392/apophis_sonear_2_.gif" /></a></div><p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Asteroide
Apophis registrado pelo Observatório SONEAR em Minas Gerais – Créditos: SONEAR<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Em um dos exercícios dessa campanha, o
Apophis foi “redescoberto” e reportado como um novo asteroide. E a partir
dessas novas observações, os astrônomos estão seguindo todos os processos,
recalculando sua órbita, riscos de impacto com a Terra, prováveis locais
afetados e até mesmo discutindo possíveis medidas para redução de danos. O
curioso desse exercício é que, até o momento, utilizando as medições feitas
desde dezembro, as chances de impacto foram calculadas em cerca de 10%. Isso
significa que, se tivéssemos realmente descoberto o Apophis somente agora,
estaríamos todos bastante preocupados, já teríamos bares e igrejas lotados e
algumas pessoas pelas ruas vestindo placas alertando que “o fim está próximo”.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Obviamente, essas chances devem ser
reduzidas à medida que novas observações forem adicionadas aos cálculos,
tornando a órbita do asteroide mais precisa, confiável e semelhante à órbita
real, calculada a partir de mais de 15 anos de observação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Grandes telescópios e radares, dos
principais observatórios do mundo que trabalham na pesquisa de asteroides,
estão aproveitando essa janela de observação para coletar dados mais precisos a
respeito da órbita e das características físicas do Apophis. Tudo isso servirá
como uma preparação para 2029, quando será necessário medir, com a maior
precisão possível, os efeitos desta aproximação na órbita do asteroide.
Qualquer mínima variação inesperada pode afastar definitivamente o risco de
impacto, ou colocar o Apophis em rota de colisão com a Terra em 2068.</span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"><br /></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi60Zv8QKtHAXWzXw2_FxhU-uNF9uFmVQMR09k-0Teg-exN7z2CFm90iGziHrXBIphdvGANhfOcZDjLcqedsX1HygUkgxf6tWyLtZ2HaG9EisnCaxOcLPu59US42mCqnRSq8jCeFpHGiXgg/s1010/Espectro-de-refletancia-do-Apophis.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="748" data-original-width="1010" height="474" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi60Zv8QKtHAXWzXw2_FxhU-uNF9uFmVQMR09k-0Teg-exN7z2CFm90iGziHrXBIphdvGANhfOcZDjLcqedsX1HygUkgxf6tWyLtZ2HaG9EisnCaxOcLPu59US42mCqnRSq8jCeFpHGiXgg/w640-h474/Espectro-de-refletancia-do-Apophis.jpg" width="640" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Espectro
de refletância do Apophis, observado com IRTF da NASA, compatível com um
asteroide tipo Sq (rochoso/metálico) – Imagem: David Polishook/MIT<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Somando-se a esse esforço, a NASA
cogita a possibilidade de enviar para o Apophis a sonda espacial Osiris-Rex,
que atualmente está visitando o Asteroide Bennu. Em setembro de 2023, a sonda
trará para a Terra uma cápsula com amostras do Bennu. A partir de então, ela
estaria disponível para uma missão adicional, e um dos destinos considerados é
justamente o Apophis. Se isso for confirmado, a sonda deve alcançar o asteroide
apenas em abril de 2029, pouco depois de sua máxima aproximação com a Terra.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Seria mais uma coincidência
interessante, ver Osíris, o deus egípcio da vida após a morte, encontrar
Apophis, o deus do caos e da destruição justamente após seu encontro com a
Terra que causou tanta preocupação por aqui.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;">Informações mais detalhadas a respeito
do Apophis e da Campanha de Observação de 2021 serão apresentadas durante uma
Live, organizada por Cristóvão Jacques no Canal AstroNEOS. Cristóvão é um dos
astrônomos do Observatório SONEAR, que participa da campanha, e um dos
principais brasileiros envolvidos na busca por novos asteroides próximos à
Terra. O evento está marcado para o sábado, 06 de março, a partir das 20:30h.</span><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; font-size: 16pt; text-indent: 35.45pt;"> </span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="400" src="https://www.youtube.com/embed/LjT53WgwWR8" width="700" youtube-src-id="LjT53WgwWR8"></iframe></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 115%;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">* Marcelo Zurita é
presidente da Associação Paraibana de Astronomia – APA; membro da SAB –
Sociedade Astronômica Brasileira; diretor técnico da Bramon – Rede Brasileira
de Observação de Meteoros – e coordenador regional (Nordeste) do Asteroid Day
Brasil<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><em><span style="background: white; color: #555555; font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span></em></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm; text-indent: 35.45pt;"><i><span style="font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 10pt; line-height: 150%;">Disponível
em: https://olhardigital.com.br/2021/03/01/ciencia-e-espaco/o-temido-asteroide-apophis-se-aproxima-da-terra-e-e-vigiado-de-perto-por-astronomos/</span></i></p><br /> <br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><p style="-webkit-font-smoothing: antialiased; -webkit-text-stroke-width: 0px; background: white; box-sizing: border-box; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 2rem; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; text-rendering: optimizelegibility; widows: 2; word-spacing: 0px;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i style="background-color: transparent; text-indent: 35.45pt;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; color: #555555; font-family: "Palatino Linotype", serif; font-size: 10pt; line-height: 150%;"><br /></span></i></div><br /><p></p>
<p style="background: white; line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #555555; font-family: "Palatino Linotype","serif"; font-size: 16pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p> </o:p></span><span style="color: #555555; font-family: "Palatino Linotype", serif; font-size: 16pt; text-indent: 35.45pt;"> </span></p><p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-89996444810976334822021-02-06T05:55:00.002-08:002021-02-06T05:55:44.363-08:0050 anos da Apollo 14<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> </span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqTyidO0GjWZJ-9H0gIEixMrQ_1tpPwVt0jZcxhm4cnGe6yRIbayc5wtqDcM_BtnbWe8SMDGFihnxVHjswlgqWdXsTIZiAz7u1oul2dlDe2F574JQctoobuIiXert_ngXEnUoHH1DmKQ-N/s2000/AS14-71-9845v2wmktwtr4Jerry.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2000" data-original-width="2000" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqTyidO0GjWZJ-9H0gIEixMrQ_1tpPwVt0jZcxhm4cnGe6yRIbayc5wtqDcM_BtnbWe8SMDGFihnxVHjswlgqWdXsTIZiAz7u1oul2dlDe2F574JQctoobuIiXert_ngXEnUoHH1DmKQ-N/w640-h640/AS14-71-9845v2wmktwtr4Jerry.jpg" width="640" /></a></span></div><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Há cinqüenta anos atrás, (7 de fevereiro de 1971), a tripulação da Apollo 14 deixava a órbita lunar e se dirigia para casa . Eles assistiram a este "nascer da Terra" ao passo em que se preparavam para orbitar a Lua em seu módulo de comando Kittyhawk. A Terra aparece em uma fase crescente. O terreno com crateras em primeiro plano está ao longo do lado lunar. Claro, enquanto orbita a Lua, a tripulação pôde observar a Terra subir e se pôr. As amostras de rocha coletadas na região de Fra Mauro (local de pouso da missão) incluíam uma rocha de cerca de 10 kg, apelidada de Big Bertha, contendo um provável fragmento de um meteorito do planeta Terra.</span></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-59780165499895642772021-01-30T04:12:00.001-08:002021-01-30T04:12:15.222-08:00 ESPAÇO - TEMPO - VIDA<p style="text-align: justify;"></p><div style="text-align: center;"><span style="font-size: large;">Os piores anos de nossas vidas</span></div><div style="text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCj47TXmj27zSyDhNrQovmmAcC_zKz58unXjhv93WZbhtS1-sGKubStnp5uwLOQQA1LpRkkppUcbgQ4lS2vJLQ51cUOi4G5xvjIO8P6YP6doPQlCJ_ApGApG5P8kgZ2HBEItC5hudTEBvW/s300/download+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCj47TXmj27zSyDhNrQovmmAcC_zKz58unXjhv93WZbhtS1-sGKubStnp5uwLOQQA1LpRkkppUcbgQ4lS2vJLQ51cUOi4G5xvjIO8P6YP6doPQlCJ_ApGApG5P8kgZ2HBEItC5hudTEBvW/w400-h224/download+%25283%2529.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: right;"><span style="text-align: justify;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: left;"><span style="text-align: justify;">POR NELSON TRAVNIK</span></div><p></p><p style="text-align: left;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Iniciamos nesse 1º de janeiro, mais uma jornada ao redor do Sol. Nosso planeta na estonteante velocidade média de 29,5 km/s, irá percorrer nesses 365 dias e 5 horas, 942,4 milhões de quilômetros ao redor do Sol, algo que em linha reta nos levaria além da órbita do planeta Júpiter. Isso nos permite algumas reflexões sobre espaço, tempo e vida. No mundo atual, como estranhos em nosso próprio habitat, o ser humano vive a Era Espacial em meio a notáveis conquistas tecnológicas, mas ainda não aprendeu conhecer a grandeza da sua pequenez e da sua estupidez. Multidões não se interessam em saber a luz da ciência e da razão, o que são, onde estão e para onde vão. A maioria vive porque respiram e colocam seu destino final com o preconizado pelas religiões sem questionar o que lhe é imposto pelos livros sagrados. É mais cômodo viver assim. Advindo qualquer infortúnio, é a vontade de Deus, um Deus miserável como eles mesmos insensível a um futuro de sofrimentos que ele sabe irá acontecer. Concepção esta que não se sustenta mas que ,felizmente, encontrou melhor entendimento na sabedoria milenar de algumas filosofias orientais que a partir dos séculos XIX e XX viriam florescer em novas doutrinas e crenças descortinando o véu do obscurantismo teológico mostrando que a fé nunca pode estar divorciada dos conhecimentos científicos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O grande salto viria com Charles Darwin terminando com o homem de barro e a mulher da costela; com Galileu Galilei destronando a Terra do centro do universo e da Criação e com Giordano Bruno e Camille Flammarion dando inicio ao fim do nosso isolamento cósmico. Esses novos conhecimentos abriu o grande portal da astronomia e ciências biológicas. Infelizmente eles ainda encontram-se ausentes na maioria das pessoas que pensam estar vivendo a época mais importante de todas. Doce ilusão de crianças que acariciam suas bonecas ... Os egípcios, os romanos, só para ficar nesses dois exemplos, cultivavam o mesmo pensamento. O que sobrou de suas civilizações ? ruínas , pedras e pó. Exemplos que a maioria dos humanos não absorveram.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O estudo e a observação do céu é uma experiência de transformação e ampliação da consciência, proporcionando satisfação íntima, conhecimentos científicos e elevação espiritual. Ao final, ela nos mostra que somos simples engrenagens de um universo desconhecido e que na história da Criação, cem milhões de anos passam como um dia; apagam-se, dissipam-se como fugitivo sonho, no seio da eternidade que tudo absorve. Tudo no universo está inexoravelmente preso a marcha do tempo. E nesse raciocínio, nessa contemplação retrospectiva, surge inevitavelmente uma questão de cunho filosófico : qual o destino final de todos os seres pensantes que existiram, existem e existirão nos miríades de mundos habitados ? Como aqui irão tombar numa sepultura, num crematório para não ser mais nada ? Não cabe aqui enveredar nessa questão pois, no infindável universo, somos como um grão de poeira ao sabor dos ventos do deserto. O ano que foi certamente será o ano da estupidez. Um vírus letal lançado na humanidade causando uma monumental pirâmide de cadáveres. O ano que vem mostra que, apesar da vacinação, estaremos ainda mergulhados por vários meses num oceano de incertezas e sofrimentos. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Nelson Travnik é astrônomo, diretor do Observatório Astronômico de Piracicaba Elias Salum e Membro Titular da Sociedade Astronômica da França.</span></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-10897889055672577122021-01-13T02:59:00.001-08:002021-01-13T03:01:15.696-08:00Descubra a história do Hubble em um livro recém lançado e gratuito!<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> Por Christopher Gainor</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">O Hubble Space Telescope (HST) é o instrumento astronômico mais famoso de seu tempo e um dos veículos robóticos mais conhecidos já colocados no espaço. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Seu lançamento e implantação em baixa órbita da Terra a partir do Space Shuttle Discovery em abril de 1990, parecia cumprir os planos e sonhos dos astrônomos desde o início da exploração espacial para colocar um telescópio além dos efeitos de distorção da atmosfera da Terra.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">As primeiras imagens do Hubble no entanto, foram decepcionantes. O espelho principal do telescópio espacial tinha sido retificado precisamente num formato errado. Embora as imagens do HST ainda fossem superiores a qualquer coisa disponível em telescópios terrestres, o Telescópio Hubble instantaneamente se tornou sinônimo de incompetência.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Com o futuro da NASA em jogo, cientistas e engenheiros, criaram soluções para a aberração esférica que afligiam o Hubble, e astronautas voando na primeira das cinco missões de serviço para o HST, instalaram novos instrumentos que restauraram as capacidades do Telescópio Espacial às prometidas quando foi lançado. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;"> Em poucas semanas, o HST produziu imagens de tirar o fôlego e outros dados que os astrônomos e o público esperavam há muito tempo, e logo o Hubble mudou sua imagem anterior ao se tornar um símbolo das proezas tecnológicas e científicas americanas.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">"Not Yet Imagined" documenta a história do HST, desde seu lançamento até os primeiros 30 anos de operação no espaço. Ele se concentra nas interações entre o público em geral, astrônomos, engenheiros, funcionários do governo e membros do Congresso durante esse tempo. A tomada de decisão por trás das mudanças nos pacotes de instrumentos do Hubble em missões de serviço que fizeram do HST um modelo de cooperação supranacional entre cientistas é registrada, junto com as contribuições do HST para o nosso conhecimento sobre nosso sistema solar, nossa galáxia e nosso universo. Este livro também cobre o impacto do HST e as imagens que ele produz na apreciação do público pelo universo, e como o HST mudou a forma como a Astronomia é feita.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Atenção leitores ávidos! 📚 Descubra a história do Hubble em um livro recém-lançado sobre a fascinante história do telescópio e seus primeiros 30 anos de operação no espaço. “Not Yet Imagined” está disponível para download GRATUITO agora.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">CLIQUE NA IMAGEM PARA DOWNLOAD</span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://drive.google.com/file/d/1jeoOT3YE20otgB53AEBrWp9t64UtzhV7/view?usp=sharing" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="468" data-original-width="320" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS-GWStr5XcNcwnG-p4k8YAPsdQMdYPbYAgaZZobe4B6W0Ws45Ugt9NkigITIbkkgsH2DpFaxuBRhc5rcUWSKspghDoMH2ubbUOQxOwNb5fGkMwQEmwwFAR6szmSTLhlCAgv1NAIVTr8N7/w438-h640/not_yet_imagined_front_cover.jpg" width="438" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Comece a Ler agora!</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">Link para download para a página que tem os downkoasay </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: large;">https://go.nasa.gov/35mhPlu</span></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-8939040041875669282021-01-12T05:38:00.000-08:002021-01-12T05:38:05.380-08:00Alerta de descoberta: planeta encontrado em um sistema triplo de estrelas<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_Wy1NPRWlQsq1N-awdO09FSenBSu2hEucCZDegWwI5tFo9RRnNEPNnTHYUPWS_pZZpr1JhvVucPaaKIKp56gqc_QAjtnXWWe2oKVBS7tKWe73Drw3nvB3jKiDpZ-okjzHVlMD3Tm-nEA/s1601/download+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1601" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_Wy1NPRWlQsq1N-awdO09FSenBSu2hEucCZDegWwI5tFo9RRnNEPNnTHYUPWS_pZZpr1JhvVucPaaKIKp56gqc_QAjtnXWWe2oKVBS7tKWe73Drw3nvB3jKiDpZ-okjzHVlMD3Tm-nEA/w640-h360/download+%25284%2529.jpg" width="640" /></a></div> <br /><br /><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Pouco depois que a missão Kepler da NASA começou a operar em 2009, o telescópio espacial
avistou o que se pensava ser um planeta com cerca da metade do tamanho de
Saturno em um sistema de múltiplas estrelas. O KOI-5Ab foi apenas o
segundo candidato a planeta a ser encontrado pela missão e, por mais excitante
que fosse na época, acabou sendo deixado de lado enquanto Kepler acumulava mais
e mais descobertas de planetas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Ao final das operações
da espaçonave em 2018, o Kepler descobriu 2.394 exoplanetas, ou planetas
orbitando estrelas além do nosso sol, e 2.366 candidatos a exoplanetas
adicionais que ainda precisariam de confirmação.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>“O KOI-5Ab foi abandonado porque era
complicado e tínhamos milhares de candidatos”, disse David Ciardi,
cientista-chefe do Exoplanet Science Institute da NASA. “Havia escolhas
mais fáceis do que KOI-5Ab, e estávamos aprendendo algo novo com o Kepler todos
os dias, de modo que KOI-5 ficava esquecido. ”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Agora, depois de uma
longa caça que durou muitos anos e muitos telescópios, Ciardi disse que
"ressuscitou o KOI-5Ab dos mortos". Graças às novas observações
da segunda missão de caça a planetas da NASA, o Transiting Exoplanet Survey
Satellite, ou TESS, e uma série de telescópios terrestres, Ciardi foi
finalmente capaz de desvendar todas as evidências em torno do KOI-5Ab e provar
sua existência. Existem alguns detalhes intrigantes sobre isso para
ponderar.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Muito provavelmente trata-se
de um planeta gigante gasoso como Júpiter ou Saturno em nosso sistema solar, e
devido ao seu tamanho, KOI-5Ab é incomum, porque orbita uma estrela em um
sistema com duas outras estrelas companheiras, circulando em um plano que está desalinhado
com pelo menos uma das estrelas. O arranjo questiona como cada membro
desse sistema se formou a partir das mesmas nuvens rodopiantes de gás e poeira. Ciardi,
que está localizado na Caltech em Pasadena, Califórnia, apresentou as
descobertas em uma reunião virtual da American Astronomical Society.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Pegando
a trilha<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Após sua detecção
inicial pelo Kepler, Ciardi e outros pesquisadores pegaram a trilha no KOI-5Ab
como parte de um cache de candidatos a planetas que estavam acompanhando. Usando
dados do Observatório WM Keck no Havaí, Observatório Palomar da Caltech perto
de San Diego, e Gemini North no Havaí, Ciardi e outros astrônomos determinaram
que KOI-5b parecia estar circulando uma estrela em um sistema de três estrelas. No
entanto, eles ainda não conseguiam descobrir se o sinal do planeta era
realmente uma falha errônea de uma das outras duas estrelas, ou, se o planeta
era real, e qual das estrelas ele orbitava.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Então, em 2018, surgiu
o TESS. Como o Kepler, o TESS procura o piscar da luz das estrelas que
ocorre quando um planeta cruza na frente ou transita por uma estrela. TESS
observou uma parte do campo de visão de Kepler, incluindo o sistema KOI-5. Com
certeza, a TESS também identificou KOI-5Ab como um planeta candidato, embora a
TESS o chame de TOI-1241b. Como Kepler havia observado anteriormente, TESS
descobriu que o planeta orbitava sua estrela aproximadamente a cada cinco dias.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">"Pensei comigo
mesmo: 'Lembro-me desse alvo'", disse Ciardi, após ver os dados do TESS. “Mas
ainda não conseguimos determinar definitivamente se o planeta era real ou se o “blip”
nos dados veio de outra estrela do sistema - poderia ter sido uma quarta
estrela.”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Pistas
nas oscilações<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Ele então voltou e
reanalisou todos os dados, e procurou por novas pistas em telescópios
terrestres. Implantando uma técnica alternativa para Kepler e TESS, o
Observatório Keck é frequentemente usado para pesquisas de acompanhamento de
exoplanetas, medindo a oscilação leve em uma estrela enquanto um planeta
circula em torno dela e exerce um puxão gravitacional. Ciardi, em parceria
com outros cientistas por meio de um grupo de colaboração de exoplanetas
chamado California Planet Search, procurou por quaisquer oscilações nos dados
de Keck no sistema KOI-5. Eles foram capazes de provocar uma oscilação
produzida pela estrela companheira interna orbitando a estrela primária da
oscilação do planeta aparente enquanto orbita a estrela primária. Juntas,
as diferentes coleções de dados dos telescópios espaciais e terrestres ajudaram
a confirmar que KOI-5Ab é, de fato, um planeta orbitando a estrela primária.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">“Bingo - estava lá! Se
não fosse por TESS olhando para o planeta novamente, eu nunca teria voltado e
feito todo esse trabalho de detetive ", disse ele." Mas realmente
levou muita investigação nos dados coletados de muitos telescópios diferentes
para finalmente acertar neste planeta. ”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">KOI-5Ab orbita a
estrela A, que tem uma companheira relativamente próxima, a estrela B. A
estrela A e a estrela B orbitam uma a outra a cada 30 anos. Uma terceira
estrela gravitacionalmente ligada, a estrela C, orbita as estrelas A e B a cada
400 anos.<o:p></o:p></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdzrsYiIgnbLSgQaFLjt1hqeNu5-GycvUlZRaAHkChle-2OoUQOSyrhGXq-dhr33Pj9vmkIGyPQG7wrUuvz-k_k6eWt2Rwa11jJ5JC4ne3XfkhhpaAxiyKhWUsEzlUKDGqPtoGiXR0jsg/s1080/download+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="608" data-original-width="1080" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWdzrsYiIgnbLSgQaFLjt1hqeNu5-GycvUlZRaAHkChle-2OoUQOSyrhGXq-dhr33Pj9vmkIGyPQG7wrUuvz-k_k6eWt2Rwa11jJ5JC4ne3XfkhhpaAxiyKhWUsEzlUKDGqPtoGiXR0jsg/w640-h360/download+%25285%2529.jpg" width="640" /></a></div><p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span><span style="font-family: Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;">O
sistema de estrelas KOI-5 consiste em três estrelas, marcadas A, B e C neste
diagrama. As estrelas A e B orbitam uma à outra a cada 30 anos. A
estrela C orbita as estrelas A e B a cada 400 anos. O sistema hospeda um
planeta conhecido, chamado KOI-5Ab, que foi descoberto e caracterizado usando
dados das missões Kepler e TESS (Transiting Exoplanet Survey Satellite) da
NASA, bem como telescópios terrestres. KOI-5Ab tem cerca de metade da
massa de Saturno e orbita a estrela A aproximadamente a cada cinco dias. Sua
órbita é intitulada 50 graus em relação ao plano das estrelas A e B. Os
astrônomos suspeitam que essa órbita desalinhada foi causada pela estrela B,
que chutou gravitacionalmente o planeta durante seu desenvolvimento, desviando
sua órbita e fazendo com que ele migrasse para dentro. Crédito: Caltech /
R. Ferida (IPAC)</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: x-small;"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p></o:p></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Uma
órbita inclinada<o:p></o:p></span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">O conjunto de dados
combinados também revela que o plano orbital do planeta não está alinhado com o
plano orbital da Estrela B, a segunda estrela interna, como seria de se esperar
se as estrelas e o planeta fossem todos formados a partir do mesmo disco de material
em turbilhão. Os astrônomos não têm certeza do que causou o desalinhamento
de KOI-5Ab, mas acreditam que a segunda estrela chutou gravitacionalmente o
planeta durante seu desenvolvimento, distorcendo sua órbita e fazendo com que
migre para dentro. Os sistemas estelares triplos constituem cerca de 10%
de todos os sistemas estelares.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Esta não é a primeira
evidência de planetas em sistemas de estrelas duplas e triplas. Um caso
notável envolve o sistema de estrelas triplas GW Orionis, no qual um disco de
formação de planetas foi dividido em anéis distintos e desalinhados, onde os
planetas podem estar se formando. No entanto, apesar de centenas de
descobertas de planetas em sistemas de estrelas múltiplas, muito menos planetas
foram observados do que em sistemas de estrelas únicas. Isso pode ser
devido a um viés observacional (planetas de uma estrela são mais fáceis de
detectar) ou porque a formação de planetas é de fato menos comum em sistemas de
estrelas múltiplas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">“Esta pesquisa enfatiza
a importância da frota completa de telescópios espaciais da NASA e sua sinergia
com sistemas baseados em terra", disse Jessie Dotson, cientista do projeto
do telescópio espacial Kepler no Centro de Pesquisa Ames da NASA no Vale do
Silício da Califórnia. "Descobertas como esta pode ser uma longa jornada.
”<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Instrumentos novos e
futuros, como o instrumento de velocidade radial Palomar no telescópio Hale de
200 polegadas em Palomar, o instrumento NEID da NASA e da National Science Foundation no sul do
Arizona, e o Keck Planet Finder abrirão novos caminhos para aprender sobre
exoplanetas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">Créditos: <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 14.0pt; line-height: 150%;">https://exoplanets.nasa.gov/news/1667/discovery-alert-a-forgotten-planet-found-in-a-triple-star-system/<o:p></o:p></span></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-51933872818442216512020-12-28T08:56:00.000-08:002020-12-28T08:56:14.223-08:00Catena Albufeda - Por Avani Soares (Texto Liza Bruna)<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgieHje7CTs8Dhqjtu187PyOR8uPi11axYOq1L8lJK-NIoeO_xoZX6Gweqfof_cqO5vA59sOzzx0ilehbry8ox72QBIXYnvXreZJdGoc-aY_0hQECoQk1lQqUG4sh9LuHwHcHLBUNhHmh3L/s1224/a1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="928" data-original-width="1224" height="371" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgieHje7CTs8Dhqjtu187PyOR8uPi11axYOq1L8lJK-NIoeO_xoZX6Gweqfof_cqO5vA59sOzzx0ilehbry8ox72QBIXYnvXreZJdGoc-aY_0hQECoQk1lQqUG4sh9LuHwHcHLBUNhHmh3L/w488-h371/a1.png" width="488" /></a></div><br /> <p></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;">A palavra "catena" é um
termo latino definido pela União Astronômica Internacional para indicar uma
cadeia de pequenas crateras. Uma catena pode ter várias origens, uma delas é a
endogênica, se refere a atividades vulcânicas ao longo de linhas, onde ocorreram
pequenas erupções no subsolo. Por mais que pequenas catenas ainda sejam
classificadas cadeias de poços de colapsos relacionados à atividade vulcânica,
acredita-se que a maioria das catenas lunares indique os pontos de rebote
expelido por choques maiores. Algumas podem indicar pontos onde a Lua foi
tocada por um objeto vindo do espaço que se quebrou antes do impacto, como é
frequente no caso de cometas.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;">Uma cadeia de crateras bem
significativa é a catena Abulfeda, apresentada na foto. A catena Abulfeda, também
conhecida como “Cadeia de Crateras de Abulfeda", é uma cadeia de crateras
com, aproximadamente significativos 210 km de extensão. As quatro maiores
crateras de referências na foto são; Abulfeda (à direita, 65 km), Almanon
(próximo ao centro, 49 km), Geber (na parte inferior esquerda, 44 km), e
Tacitus (na parte inferior direita, 41 Km). Em 1976 a cratera Abulfeda recebeu
esse nome em homenagem ao historiador curdo do século XIV Ismael Abul-fida.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;">Podemos notar, facilmente, a
cratera Descartes, que está localizada um pouco acima, no canto superior
direito da cratera Abulfeda. A cratera Descartes A encontra-se ao lado da borda
direita da cratera Abulfeda. Uma seção da borda externa de Descartes é coberta
por uma região que possui um albedo mais alto do que a superfície circundante.
Vale ressaltar que, aproximadamente, 50 quilômetros ao norte dessa cratera era
o local de pouso da Apollo 16. A região irregular em torno da área de pouso é,
às vezes, chamada de Planalto de Descartes ou Montanhas de Descartes.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;">https://www.astrobin.com/14nsgx/<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;">Foto: Avani Soares<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: large;">Texto: Liza Bruna</span><o:p></o:p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-13266545102676179042020-12-03T07:06:00.001-08:002020-12-03T07:06:36.763-08:00LIVRO O MUNDO DA LUA E O CENTENÁRIO DE RUBENS DE AZEVEDO<p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLKnzP5K6dJXQCiH43GHs7I89xYaLSlAyZdXsifxpHe8i-dwTFDfOaAVQ6susNFr8YbPMJ4TuTXL3aoHUOR0euTWk2_HpeEUD7dud4Noud7gl-9wac7XrvDUKxCJFd6Vd5ZYYz46GaqrS2/s2048/Capa+Completa+copiar3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1392" height="471" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLKnzP5K6dJXQCiH43GHs7I89xYaLSlAyZdXsifxpHe8i-dwTFDfOaAVQ6susNFr8YbPMJ4TuTXL3aoHUOR0euTWk2_HpeEUD7dud4Noud7gl-9wac7XrvDUKxCJFd6Vd5ZYYz46GaqrS2/w321-h471/Capa+Completa+copiar3.jpg" width="321" /></a></div><p></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #eeeeee; font-size: large;"><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; line-height: 150%;">Muito já se tem falado sobre as comemorações do
centenário de nosso grande astrônomo e selenógrafo brasileiro Rubens de
Azevedo. E foi através da paixão pela Lua, e pela leitura das obras de Rubens
de Azevedo, que surgiu a ideia de reunir o conhecimento técnico e o acervo do
observatório numa nova obra sobre nosso satélite. Assim foi tomando forma este
novo livro, a ser lançado no próximo ano, com contribuições de grandes nomes da
atualidade, como Avani Soares, CEAAL (Romualdo e David), Andrés Estéban de la
Plaza, Conrado Serodio, Nelson Travnik, Rosely Grégio e outros. </span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #eeeeee; font-size: large;"><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; line-height: 150%;">Durante a elaboração da obra, ficou evidente a
escassa bibliografia brasileira sobre o assunto, caracterizando assim um
ineditismo após quase 60 anos sem a publicação de um livro sobre estudo lunar
por autor brasileiro. Um dos últimos a que tivemos acesso foi: Lua – Degrau
para o infinito, publicado em 1962 pelo então Rubens de Azevedo. Neste ano de
2021, comemorações em homenagem ao centenário de Rubens de Azevedo serão
realizadas pelas entidades astronômicas do país. Aproveitamos para dedicar esta
obra a este autor, responsável pela divulgação da astronomia e um dos pioneiros
do estudo lunar no país.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;">
</p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #eeeeee; font-size: large;"><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; line-height: 150%;">Cantada pelos poetas e seresteiros, protagonista no
verso e na prosa e eterna companheira dos namorados! A Lua sempre foi uma fonte
de inspiração poética, de místicas esperanças e crendices populares. Mas o que
realmente é a Lua do ponto de vista científico? Nesta obra são exploradas as
características e fenômenos que envolvem o único satélite natural da Terra,
numa introdução ao estudo daquele que será nosso primeiro ponto de parada antes
de partirmos para outros mundos. Com linguagem simples, o autor nos conduz
desde a história dos primeiros estudos sobre a Lua, à importância de persistir
na busca por conhecer melhor o nosso vizinho celestial mais próximo. E há muito
o que prospectar! No momento em que vivenciamos uma nova corrida espacial,
desta vez elencada pela iniciativa privada, O Mundo da Lua é um guia pela
história deste astro, características de sua superfície, crateras, mares,
montes, vales e fenômenos como eclipses, fases e movimentos da Lua. A obra é
ilustrada com fotos registradas pelo próprio autor em seu observatório, de
astrônomos amigos e complementada com imagens de agências espaciais, tornando a
leitura ainda mais realista e interessante.</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; line-height: 150%;"><o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #eeeeee; font-size: large;"><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; line-height: 150%;">O livro já recebeu o registro ISBN pela Câmara Brasileira do Livro e será lançado no próximo ano, com data ainda não definida devido a pandemia. Acompanhe-nos em nossas redes sociais (Instagram: @observatoriodumont) e fique por dentro!</span></span></p><p class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #262626; font-family: "Palatino Linotype", serif; line-height: 150%;"><span style="font-size: large;"><br /></span></span><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></p><p><br /></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-5804634351444544242020-11-28T06:48:00.004-08:002020-11-28T06:48:35.556-08:00MANCHA SOLAR AR 2786<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiDszRFVcx0MuXXKgGi-4egFWhv2kyx_JyPL-QD40mEolzPB0hZszFHzek4KwQhd9VYh-tWFtmVVEJ61-PwrruK8C2Jzk7AgsB9r2rfXx2-ShGOQlELyg35JB5Kku4_CScPXzrBiU1lELO/s881/141147_Moon_271120_g2_ap259_convP.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="677" data-original-width="881" height="492" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiDszRFVcx0MuXXKgGi-4egFWhv2kyx_JyPL-QD40mEolzPB0hZszFHzek4KwQhd9VYh-tWFtmVVEJ61-PwrruK8C2Jzk7AgsB9r2rfXx2-ShGOQlELyg35JB5Kku4_CScPXzrBiU1lELO/w640-h492/141147_Moon_271120_g2_ap259_convP.jpg" width="640" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><br /> <p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-62490130012921465452020-11-28T06:35:00.003-08:002020-11-28T06:35:43.360-08:00ENAST - 2020<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYcWT0OEn-unf-BpFWZr7IxygtK5n0zg8xWF90xrn40wFDbAdTvL05nqHk44l9lra3YP0IHKqOuoDzy4ad9EveIpue0eE3mrJRngqwtEzRKwCLxE53rXbrXq9nrSDhFJB3SPSCg7l_H810/s960/noticia-novembro-10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="366" data-original-width="960" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYcWT0OEn-unf-BpFWZr7IxygtK5n0zg8xWF90xrn40wFDbAdTvL05nqHk44l9lra3YP0IHKqOuoDzy4ad9EveIpue0eE3mrJRngqwtEzRKwCLxE53rXbrXq9nrSDhFJB3SPSCg7l_H810/w640-h244/noticia-novembro-10.jpg" width="640" /></a></div><br /><p></p><span style="font-family: georgia; font-size: large;"><br /><span style="color: #eeeeee;">O Encontro Nacional de Astronomia (ENAST) será realizado no ambiente virtual em 2020, onde todos, em qualquer lugar do mundo, poderão participar, aprender e interagir com os palestrantes através de várias apresentações!</span><br /><br /><span style="color: #eeeeee;">Infelizmente, no atual formato, não será possível inscrição para apresentação de trabalhos, mas a comissão organizadora está estudando alternativas para que seja viável em um segundo momento.</span><br /><br /><span style="color: #eeeeee;">QUER PARTICIPAR?</span><br /><br /><span style="color: #eeeeee;">É simples! Basta conferir a agenda </span><a href="http://www.2020.enast.com.br/"><span style="color: red;">no website do evento</span></a><span style="color: #eeeeee;"> e se programar para assistir as apresentações ao vivo no canal da entidade organizadora no YouTube. Posteriormente, serão concentradas no canal oficial do ENAST. Não perca!</span><br /><br /><span style="color: #eeeeee;">SOBRE O ENAST</span><br /><br /><span style="color: #eeeeee;">Em 2020, como consequência da pandemia, o 23° ENAST, que seria realizado na cidade de Brotas, São Paulo, foi adiado para o próximo ano. Para que não seja quebrada a sequência de eventos, o conselho nacional resolveu promover uma edição virtual, organizada pelas entidades que já realizaram o evento, a fim de trazer ao público um ciclo de palestras, apresentações, debates e mesas-redondas sobre Astronomia.</span><br /><br /><br /><div style="color: #eeeeee; text-align: center;">LINK PARA PRIMEIRA LIVE</div><br /><a href="https://www.blogger.com/#"><span style="color: red;">https://www.youtube.com/watch?v=8g7-Y3hFfwc&feature=youtu.be&fbclid=IwAR2vPH8IOGZyM-8OS3IZbeTJjE3FD_clmbpw04X0B5w33YTqPqFERn6-Zek</span></a><br /><br /><div style="color: #eeeeee; text-align: justify;">Nesta live inaugural do ENAST Virtual 2020 teremos a seguinte programação com coordenação do Alfa Crucis.</div></span>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-10585531434930093612020-11-27T03:47:00.004-08:002020-11-27T03:50:07.402-08:00Cratera Tycho - Colaborações de Avani Soares e Carlos Ayres<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ79wUFFmqxhfyanV4cuOrrJ0c_2Hs1UZagOxbvRe1oIFqyjZGA4BXd0LdslzH6-N43dbLee2MKm-pAIM9-RIbDJK1FIjNHPZ0PLRDJrS8SVfl2zIpP-FTQeZETEmT9QAAAfrbEdvj0GVE/s1140/WhatsApp+Image+2020-11-26+at+00.20.18.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1140" data-original-width="1116" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ79wUFFmqxhfyanV4cuOrrJ0c_2Hs1UZagOxbvRe1oIFqyjZGA4BXd0LdslzH6-N43dbLee2MKm-pAIM9-RIbDJK1FIjNHPZ0PLRDJrS8SVfl2zIpP-FTQeZETEmT9QAAAfrbEdvj0GVE/w626-h640/WhatsApp+Image+2020-11-26+at+00.20.18.jpeg" width="626" /></a></div><p><span style="color: #eeeeee;"> Cratera Tycho - Fotografia de Avani Soares</span></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix-GFxMRSuei8bjJGrlUwMNnaTYEw_5YZwcp3oVDjJJ9rhRFrSGw7s37DAS57P_EDJNiGL8ZgRXdlfaUuEmGL2sfkk4XvWv3dPKZ1KZMI7o4Ur3eQMk7d8M5lY9pua4c2nUCRwp6LUU1oB/s960/WhatsApp+Image+2020-11-26+at+06.51.30.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="686" data-original-width="960" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix-GFxMRSuei8bjJGrlUwMNnaTYEw_5YZwcp3oVDjJJ9rhRFrSGw7s37DAS57P_EDJNiGL8ZgRXdlfaUuEmGL2sfkk4XvWv3dPKZ1KZMI7o4Ur3eQMk7d8M5lY9pua4c2nUCRwp6LUU1oB/w640-h458/WhatsApp+Image+2020-11-26+at+06.51.30.jpeg" width="640" /></a></div><br /> <p></p><p align="center" style="text-align: center; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><b>A CRATERA TYCHO E SEU PICO CENTRAL</b><o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Texto adaptado:
Carlos Ayres <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Tycho é uma
cratera relativamente jovem, com uma idade estimada em 110 milhões anos, com
base na análise de amostras dos raios da cratera, recuperadas durante a missão
Apollo 17. Esta idade sugere que o agente de impacto, pode ter sido um membro
da Família Baptistina de asteroides, mas como a composição do agente de impacto
é desconhecida, esta é apenas uma suposição. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Ela tem cerca de
82 km de diâmetro. O cume do pico central fica a 2 km acima do piso da cratera.
A distância do piso de Tycho até a borda é de cerca de 7,5 km.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Ela é uma
proeminente cratera lunar localizada nas colinas próximas ao pólo Sul da Lua,
um alvo muito popular entre os astrônomos amadores, As coordenadas lunares
dessa cratera são: 43,37 ° S e 348,68 º E. Ela foi batizada em homenagem
ao astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546–1601).<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">A superfície em
torno de Tycho é repleta de crateras de vários tamanhos, muitas crateras
sobrepondo crateras ainda mais velhas. Algumas das crateras menores, são
crateras secundárias, formadas a partir de pedaços maiores ejetados de Tycho. A
cratera Tycho é considerada a maior cratera lunar vista na parte visível e pode
ser vista perfeitamente a olho nu, durante uma Lua Cheia no Perigeu, como a de
hoje.<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">A cratera é bem
definida, ao contrário de crateras mais antigas que foram degradadas por
impactos subsequentes. O interior tem um grande albedo, que é proeminente
quando o Sol está acima. A cratera é cercada por um bem distinto sistema de
raios, com longas formações que se estendem por até 1.500 quilômetros de
extensão! Seções destes raios, podem ser observadas mesmo quando Tycho está
iluminada apenas pela luz cinérea. <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">O Complexo do Pico
central da Cratera Tycho:<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">O complexo central
de pico da cratera Tycho, mostrado aqui nessa montagem que fiz, tem cerca de 15
quilômetros de largura. Em 27 de maio de 2010, o satélite da NASA que orbita a
Lua agora, chamado de Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), capturou uma vista de
cima para baixo do cume, incluindo a grande pedra vista no cume da montanha que
aparece aqui, em duas imagens da NASA. Da base até o cume da montanha, o pico
dessa cratera tem cerca de 2,1 km de altura (3 x mais alto que o morro do
Corcovado, onde está Cristo Redentor). <o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Observe também, o
depósito de material fundido por impacto fraturado que circunda essa pedra. Essa
pedra tem mais ou menos 100 metros de tamanho!<o:p></o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Imagens: </span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Avani Soares - Observatório Parsec</span></p><p style="-webkit-text-stroke-width: 0px; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-decoration-thickness: initial; text-indent: 35.45pt; widows: 2; word-spacing: 0px;"><span style="color: #eeeeee; font-size: 13.5pt;">Carlos
Ayres / NASA - LRO<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p><span style="color: #eeeeee;"> </span></o:p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-25487912296087299612020-11-27T03:39:00.004-08:002020-11-27T03:53:16.810-08:00Crateras Copernicus e Stadius - Por Conrado Serodio<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHMoeznM-8CcCsLVUnSk0EVLMR7Hf2afCVlxk9plsAyLGxPyrEcASFlJlGM0wri2YzYMYZM9q6Z2cQfAaeqwGNV0WTpbjAT-1uQ3s-wteK0uLOJsPZAGzB94fURtVLdpcbReYitu8YBSOk/s1206/WhatsApp+Image+2020-11-25+at+20.49.54.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1044" data-original-width="1206" height="554" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHMoeznM-8CcCsLVUnSk0EVLMR7Hf2afCVlxk9plsAyLGxPyrEcASFlJlGM0wri2YzYMYZM9q6Z2cQfAaeqwGNV0WTpbjAT-1uQ3s-wteK0uLOJsPZAGzB94fURtVLdpcbReYitu8YBSOk/w640-h554/WhatsApp+Image+2020-11-25+at+20.49.54.jpeg" width="640" /></a></div><span style="font-size: large;"><br /></span><p></p><p><span style="font-size: large;"><br /></span></p><p><span style="color: #eeeeee; font-size: large;">Um registro da bela (e jovem) Copernicus, e como "bônus", graças à boa condição de iluminação, a cratera fantasmas Stadius, no alto , à direta. </span></p><p><span style="color: #eeeeee; font-size: large;">Newton. 305 mm @ f/12, camera ASI290MM, filtro IRPass 685 nm</span></p><p><span style="color: #eeeeee; font-size: large;">Astrofotógrafo: Conrado Serodio</span></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-45581788187041458952020-11-15T10:52:00.002-08:002020-11-15T10:52:28.257-08:00A POLÊMICA ENVOLVENDO A FOSFINA EM VÊNUS <h2 style="text-align: center;"> Por isso amamos a ciência!</h2><div><br /></div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"></p><div class="separator" style="clear: both; font-size: 18pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKN_JOohWHXJv0LWZU1HHn-u0mRBE-FGNTEWTqwQRNoseMCF8g5mFpDNbLkibEUVkBRi0oz-VOYWfKEAY-JJqo1uO8WavlMPO8_aP3IYoJmOaVSzqRNqxO3qCoa4M5UcIz-fi06EYLJ2j1/s800/ffhuifwj69ihfwqzt2jn-800x450.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKN_JOohWHXJv0LWZU1HHn-u0mRBE-FGNTEWTqwQRNoseMCF8g5mFpDNbLkibEUVkBRi0oz-VOYWfKEAY-JJqo1uO8WavlMPO8_aP3IYoJmOaVSzqRNqxO3qCoa4M5UcIz-fi06EYLJ2j1/s320/ffhuifwj69ihfwqzt2jn-800x450.jpg" width="320" /></a></div><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Em
setembro deste ano (2020), uma pesquisa liderada por Jane Greaves (Universidade
de Cadirff) e publicada na <i>Nature
Astronomy</i>, causou um frenesi na imprensa mundial após divulgarem a detecção
de fosfina na atmosfera de Vênus. Isso porque a fosfina poderia ser um
indicativo de vida microbiana naquele planeta, uma vez que este elemento, aqui na
Terra, é fortemente relacionado a micro-organismos anaeróbicos. <o:p></o:p></span><p></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A
detecção se deu através de observações com o radiotelescópio James Clerk
Maxwell no Hawaí e depois acompanhado pelo observatório ALMA (<i>Atacama Large Millimeter Array</i>) no
Chile, com identificação, através de linhas espectrais, para a fosfina em ambos
telescópios. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">A
espectroscopia é uma técnica bastante conhecida e há anos utilizada na
astronomia. Cientes da necessidade de se extrair os ruídos nas informações
recebidas, os astrônomos resultaram com o que segundo eles, foi significativo
para caracterizar como detecção da fosfina.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">Porém,
o crivo da ciência é pujante, e só é bem aceito ou considerado verdade aquilo
que recebe respaldo através de outros estudos. E é justamente aqui que a
questão da fosfina se torna polêmica. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;">O
astrofísico Ignas Snellen, da Universidade de Leiden, na Holanda, juntamente
com outros astrônomos, decidiu revisar a análise de redução dos ruídos dos
dados obtidos pelo ALMA no estudo inicial. Nesta revisão não se identificou a
presença de fosfina, concluindo que o estudo anterior não fornece uma base
sólida para a afirmação de uma descoberta. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-size: 18.0pt; line-height: 107%;"> A comissão de Astrobiologia da União
Internacional de Astronomia criticou com veemência a publicação do primeiro
estudo. É um dever ético de qualquer pesquisador manter o rigor científico
antes de dirigir-se à mídia para pronunciamento de uma descoberta. O anúncio da
presença de fosfina, agora questionada por outros trabalhos, ganhou repercussão
nos meios de comunicação do mundo todo à época. Isso porque uma das
possibilidades de origem da molécula, seria a presença de vida microbiana
naquele planeta. Assim, a ciência mais uma vez firma seus alicerces, sem viés,
onde dados de uma pesquisa, teoria ou hipótese só se tornam válidos, quando
revisados e testados por outros estudos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p><div style="text-align: right;"><br /></div><div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="line-height: 107%;"></span></p><br /></div>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-52123414476069091572020-11-14T02:19:00.001-08:002020-11-14T02:19:28.222-08:00NEBULOSA DE ÓRION<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl1LXTl72SWpsQnUf1UFHZKwryKQo8rXf1jI85vDT-R9U_0BfyWtm3mkwvF2dD9MwY5EGxsA9KYJWX7mzEUIbonUWpNb1roP0nnNImt0JMHZCaX1iBauTevyfOnlLTk3Y8mXb2gjmHwO5z/s2048/ORION4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1359" data-original-width="2048" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl1LXTl72SWpsQnUf1UFHZKwryKQo8rXf1jI85vDT-R9U_0BfyWtm3mkwvF2dD9MwY5EGxsA9KYJWX7mzEUIbonUWpNb1roP0nnNImt0JMHZCaX1iBauTevyfOnlLTk3Y8mXb2gjmHwO5z/w640-h424/ORION4.jpg" width="640" /></a></div><br /><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: #eeeeee; font-size: large;"><span style="line-height: 107%;">A cerca de 1500 anos-luz de distância, a nebulosa de Órion (ou
Messier 42) faz parte de uma imensa nuvem de gás e poeira chamada Nuvem de
Órion, que se estende pelo centro da constelação de Órion. Na sua vizinhança
temos também o anel de Barnard, a nebulosa cabeça de cavalo, a nebulosa De
Mairan, a Messier 78, e a nebulosa da Chama. Com grande quantidade de energia
térmica a nebulosa de Órion possui um espectro predominante no infravermelho,
embora possa ser observada a olho nu no céu noturno, como uma tênue
"fumacinha" esbranquiçada. Esta foto foi registrada pelo Observatório
Dumont com telescópio SW 8" e câmera Canon T1i em foco primário.</span><o:p></o:p></span></p><br /><p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-56139493627730508912020-11-14T02:03:00.004-08:002020-11-14T02:20:15.627-08:00NOVA MANCHA SOLAR - AR 2781<p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9wlyzpHnrWs8bQbPpnVR8-VTTu6MNkcOvO6TUg58Y_pqaZH_7drirP-h2vkSO2lOltcdEvm-1NtYJ7hcAP-2fnqQ9nHHagWqF3v7_VrSBJi-OYtQ2bdSnZ9xz_XNrzwxo4aByOgMjgtls/s1248/110047_SOL_061120_g2_ap1155_convC.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="920" data-original-width="1248" height="472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9wlyzpHnrWs8bQbPpnVR8-VTTu6MNkcOvO6TUg58Y_pqaZH_7drirP-h2vkSO2lOltcdEvm-1NtYJ7hcAP-2fnqQ9nHHagWqF3v7_VrSBJi-OYtQ2bdSnZ9xz_XNrzwxo4aByOgMjgtls/w640-h472/110047_SOL_061120_g2_ap1155_convC.jpg" width="640" /></a></div> <div><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">A
mancha denominada AR 2781 marca o que especialistas já sinalizavam: o novo
ciclo de atividade solar. Em setembro passado (2020), cientistas da Nasa
confirmaram o início deste que é o 25º ciclo solar.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">As
manchas solares são áreas na superfície do Sol com temperatura menor que a
média local, originando assim, áreas mais escuras em comparação à outras áreas
da superfície da nossa estrela. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">Elas
apresentam um grande e concentrado campo magnético, mantendo a matéria na forma
de plasma, ou seja, um estado da matéria quente e eletricamente carregado.
Quando estes campos magnéticos se rompem, eles podem lançar matéria ao espaço,
no que chamamos de ejeção de massa coronal. Muitas destas partículas chegam à
Terra, e a ocorrência de auroras boreais são exemplos desta interação. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">O
ciclo solar é o fenômeno em que a mínima e a máxima atividade solar ocorrem.
Estes ciclos acontecem em intervalo de aproximadamente 11 anos, e o último
mínimo solar foi observado em dezembro de 2019, indicando o início da nova
etapa. Geralmente, quando o Sol está em seu período considerado de mínima
atividade, as manchas solares são raras ou quase inexistentes. Diferentemente,
os picos de máxima atividade são caracterizados pela reincidente ocorrência das
manchas. Há quase um ano elas praticamente não apareciam, e quando ocorriam
eram bastante pequenas. Os mínimos e máximos solares não tem relação com a
força com que o campo magnético será emitido, mas com a quantidade de manchas
que surgirão, o que caracteriza uma maior ocorrência de atividade magnética, ou
seja, uma maior quantidade de eventos.<o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">É
importante lembrar que os ciclos são naturais e não cessam, salvo quando nossa
estrela chegar em sua fase final, daqui cerca de 4,5 bilhões de anos. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">De
acordo com o período natural dos ciclos solares, atingiremos seu pico de
atividade em 2025, quando novamente as atividades voltam a declinar. <o:p></o:p></span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype",serif;"><span style="font-size: large;">Monitorar
estas atividades solares é importante não somente para compreender o mecanismo
de funcionamento do Sol, mas também porque estes picos de atividade afetam a
vida na Terra, podendo interferir em satélites, comunicações e também na rede
elétrica. Pilotos de avião e
astronautas, como os que estão na Estação Espacial Internacional, também estão
suscetíveis às altas radiações emitidas em atividades acentuadas, já que a
atmosfera ausente nessas altitudes atenuaria as radiações, agindo como um
filtro natural.<o:p></o:p></span></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Palatino Linotype", serif; text-indent: 47.2667px;"><span style="font-size: large;">As fotos foram feitas por Gilberto Dumont utilizando uma câmera planetária conectada em foco primário em um dos telescópios do observatório, com 200 mm de abertura. Foi utilizado um filtro solar específico para este tipo de observação.</span></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><br /></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.45pt;"><span style="color: red; font-family: "Palatino Linotype",serif; font-size: x-large;"><span>NUNCA
OLHAR OU APONTAR TELESCÓPIO DIRETAMENTE PARA O SOL SEM O FILTRO ADEQUADO OU A
EXPERIÊNCIA NECESSÁRIA PARA OBSERVAÇÃO SOLAR. OS DANOS À VISÃO PODEM SER
IRREVERSÍVEIS.</span><o:p></o:p></span></p></div><div><br /></div><div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSzrF43-Jveg1c8N16vSErm1XazSKwe1WfnHqbCBdlyghJD5bGZ6umMTfzw1M0EVeyw0cRFwLFVp2gaHqbBqcXVyj2KXklWt_a_RZinkYghdbx4S7g3AuBjSKjPj_1D_dFaQft2YQaf3gV/s680/105720_SOL_061120_g2_ap293_convC.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="440" data-original-width="680" height="414" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSzrF43-Jveg1c8N16vSErm1XazSKwe1WfnHqbCBdlyghJD5bGZ6umMTfzw1M0EVeyw0cRFwLFVp2gaHqbBqcXVyj2KXklWt_a_RZinkYghdbx4S7g3AuBjSKjPj_1D_dFaQft2YQaf3gV/w640-h414/105720_SOL_061120_g2_ap293_convC.jpg" width="640" /></a></div><br /><br /><p></p></div>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-54386694233951602342020-09-23T05:21:00.002-07:002020-09-23T05:36:54.601-07:00PUBLICAÇÃO BOLETIM OURANOS - ANO L - Nº1<p style="text-align: justify;"><br /></p><span style="font-size: x-large; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"> Depois de quase 30 anos, num resgate da história da astronomia do país, temos o lançamento da nova edição do Boletim da UBA. Com mais de 100 páginas, o documento traz artigos de diversos colaboradores, abordando temas variados sobre a astronomia. Nós do Observatório Dumont nos sentimos honrados em fazer parte deste marco histórico na astronomia do país, elaborando, registrando e divulgando a astronomia da forma como somos apaixonados em fazer. Agradecemos a todos os envolvidos, principalmente à direção da União Brasileira de Astronomia, pela edificante oportunidade!</div><div style="text-align: justify;"><br /></div></span><p></p><p></p><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;">Para fazer o download basta clicar na imagem que será direcionado ao link de download.</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;"><br /></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-size: large;"><br /></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="http://acervoastronomico.org/uba-ano-50" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img border="0" data-original-height="635" data-original-width="511" height="590" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha8QK05kWuFxtMtgkZBh2uzlS9JIeu1Fq3IPfC9eIOnLtXl6dmdLZ1PgMcke0vu1B5kcxUtdMyZye4Xd0YFX28UML2gO6G_cY1ipqUGlGRWtxYdY1_5kQG01Zu7n7FXAKXVOYeiuYipUUa/w475-h590/Sem+t%25C3%25ADtulo.png" width="475" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><div style="text-align: right;"> </div>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-49691892742555888972020-08-08T07:25:00.001-07:002020-08-08T07:25:06.676-07:00OCULTAÇÃO DE MARTE PELA LUA<p></p><div class="separator" style="clear: both;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyl2So0MsZ45ZeIs0-2jQL_Dx1kQsArJqTKuzMjDij4E6U1mkeoIAA3P14sWzviIbwjFqPPxFERrFZLuLYA4oPiDnPrPWxT1x2iOdbe4Yr3gAyiFzbNJEJdDhlEV3PYo7O-3sDv3EcqvmH/s568/WhatsApp+Image+2020-08-05+at+10.44.56.jpeg" imageanchor="1" style="display: block; padding: 1em 0px;"><img border="0" data-original-height="495" data-original-width="568" height="619" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyl2So0MsZ45ZeIs0-2jQL_Dx1kQsArJqTKuzMjDij4E6U1mkeoIAA3P14sWzviIbwjFqPPxFERrFZLuLYA4oPiDnPrPWxT1x2iOdbe4Yr3gAyiFzbNJEJdDhlEV3PYo7O-3sDv3EcqvmH/w710-h619/WhatsApp+Image+2020-08-05+at+10.44.56.jpeg" width="710" /></a></div><div style="text-align: justify;"> <span style="font-size: x-large; text-align: justify;">Na manhã deste domingo (dia 09 de agosto), a Lua ocultará o planeta Marte. Será um evento interessante de se observar e visível em grande parte do Brasil, principalmente na região Centro-Sul do país. O planeta será ocultado ainda com céu escuro e reaparecerá quando já tiver amanhecido, podendo a observação deste reaparecimento ser comprometida. O evento poderá ser observado a olho nu. Marte estará como um pontinho brilhante e avermelhado bem próximo da Lua. Com o uso de um telescópio a experiência ficará ainda mais interessante. Divirtam-se! Na foto acima, temos uma ocultação de Marte registrada em 24 de julho de 2003 por Ron Dantowitz, do Observatório Clay Center.</span></div><p></p>Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-60763028036419138122020-07-21T16:43:00.002-07:002020-07-21T16:43:58.443-07:00PÔR DO SOL EM PATOS DE MINAS<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWIevNH-_RkTPW-T7jp_a5WG3JhnRa1AUL2hG71WeDQ0r-M4ikoxEKRrnHyPgdTubgNYsJt3pgwy2Eu79RjvKPzA1FJLP3GQsT3tSoBgu42n9rqtVDciquZoDWJTMMHWlzde0KM_qFap8M/s1600/IMG_0373.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWIevNH-_RkTPW-T7jp_a5WG3JhnRa1AUL2hG71WeDQ0r-M4ikoxEKRrnHyPgdTubgNYsJt3pgwy2Eu79RjvKPzA1FJLP3GQsT3tSoBgu42n9rqtVDciquZoDWJTMMHWlzde0KM_qFap8M/s640/IMG_0373.jpg" width="640" /></a><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDeZuMuewimfINYbKpR9pXiwrPpUy5lQUqIS0ocI-SKV48qw_57aFmIx4fthfpIppNlHCpmXhBzfFwsoj_lx8FKwvEIfADONb6770ZRL2WgBnrYlM1uoOxnyB977WC4A4nUk7udkPlL8E/s1600/IMG_0411.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDeZuMuewimfINYbKpR9pXiwrPpUy5lQUqIS0ocI-SKV48qw_57aFmIx4fthfpIppNlHCpmXhBzfFwsoj_lx8FKwvEIfADONb6770ZRL2WgBnrYlM1uoOxnyB977WC4A4nUk7udkPlL8E/s640/IMG_0411.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh-TJbnGj92MlKKAPOn_A7h1wrVbLx2EebhOBcjBpag0qezoke6ujTv9Azok1Ncmb0RDMeOiFMG15ZBjgldzcW3E_YKlrMPgUWcyLeeDB6AwmU8hoSiScBCzpPO5Y3chZ3kIQEu7JNjagc/s1600/IMG_0415.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjh-TJbnGj92MlKKAPOn_A7h1wrVbLx2EebhOBcjBpag0qezoke6ujTv9Azok1Ncmb0RDMeOiFMG15ZBjgldzcW3E_YKlrMPgUWcyLeeDB6AwmU8hoSiScBCzpPO5Y3chZ3kIQEu7JNjagc/s640/IMG_0415.jpg" width="640" /></a></div>
<br />Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-29146769002837694762020-07-13T07:16:00.000-07:002020-07-13T07:17:04.813-07:00UMA CAVERNA EM MARIUS HILLS<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrr3zA92Y05TNZjbFcmwT6rSBlrlSfOPjJcq3U3RURLr4Op4uI56GbhAY_O4Hj-mq4E8zMg8sw6-QHvE1XH1m_F-Of6UlHdIlYr8YHp2lOIsiRYMGdAB588EwuNPV31heVHJoWBFzwXxY1/s1600/WhatsApp+Image+2020-07-13+at+00.24.03.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="1280" data-original-width="586" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrr3zA92Y05TNZjbFcmwT6rSBlrlSfOPjJcq3U3RURLr4Op4uI56GbhAY_O4Hj-mq4E8zMg8sw6-QHvE1XH1m_F-Of6UlHdIlYr8YHp2lOIsiRYMGdAB588EwuNPV31heVHJoWBFzwXxY1/s640/WhatsApp+Image+2020-07-13+at+00.24.03.jpeg" width="292" /></a><br />
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> A maioria dos pesquisadores concorda que a Lua tem cerca de 4,5 bilhões de anos, possivelmente é cerca de 50 milhões de anos mais nova do que o resto do sistema solar. Uma das teorias diz que a lua foi formada quando outro planeta (mais ou menos o tamanho de Marte) atingiu a bola de pedra fundida que era a Terra naquele momento. Alguns dos restos daquela colisão foram voltados para o espaço onde eventualmente se reformularam como uma massa sólida - nossa lua atual.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Embora esta parte da história da Lua seja geralmente aceita, outras áreas ainda são muito incertas. Uma delas é a questão de quando houve atividade vulcânica na Lua, quanto tempo durou essa atividade e quanto disso havia. Os primeiros estudos de rochas vulcânicas lunares foram possíveis quando as amostras foram trazidas para a Terra por astronautas durante as missões Apollo de 1969 a 1972.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Estudos sugerem que a atividade vulcânica na Lua começou logo após a formação da lua, ou seja, cerca de 0,5 bilhões de anos antes do que se pensava anteriormente. A maioria do vulcanismo na Lua provavelmente aconteceu em torno de 3,8 a 3,9 bilhões de anos atrás, e na sua maioria parou cerca de 3 bilhões de anos atrás.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Em dezembro de 2009, a sonda Kaguya enviou imagens de um grande buraco em uma onda sinuosa na região de Marius Hills, uma área vulcânica no lado lunar. Riles sinuosos formam-se de duas maneiras diferentes: como canais de lava abertos e/ou como tubos de lava, muitos dos quais subseqüentemente colapsam. Porque o poço de Marius Hills está no meio de um rille sinuoso, provavelmente representa um colapso no telhado de um tubo de lava. O poço em si pode ter sido causado por um impacto de meteorito que perfurou através do telhado do tubo de lava.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> O poço de Marius Hills foi descoberto em imagens da câmera japonesa SELENE / Kaguya Terrain e Multiband Imager , e relatado em Geophysical Research Letters . O time japonês, liderado por Junichi Haruyama, realizou múltiplas observações do poço utilizando tanto a Câmera Terreno como o Imager Multibanda em resoluções de até 6 metros / pixel (veja as fotos centrais). A imagem LROC (apresentada aqui no alto a esquerda), a 0,5 metros / pixel, é a imagem de resolução mais alta do lote de Marius Hills até à data! A equipe SELENE / Kaguya Terrain Camera também fez um filme sobre o furo (https://www.lpi.usra.edu/lunar/lunar_flyovers/marius_hills/).</span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> A região de Marius Hills era vulcanicamente bastante ativa no passado e contém inúmeras características vulcânicas, incluindo riles sinuosos como aqueles rotulados Rilles A e B além inúmeras colinas que na verdade são domes e podem ser vistos com bastante nitidez na minha foto.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Como e quando as cavernas de poço se formaram? Na Terra, as crateras de poço vulcânico são formadas à medida que o telhado de um tubo de lava colapsa, muitas vezes enquanto o magma ainda está fluindo no subsolo. A abertura resultante é muitas vezes denominada clarabóia . Podemos determinar se as clarabóias lunares se formaram durante ou após as lavas no chão fluírem? Talvez o melhor lugar para começar a procurar evidências esteja no chão do poço. Se a clarabóia foi formada muito depois de as erupções terem cessado e os tubos de lava subterrâneos estiverem frios, você pode encontrar uma pilha caótica de entulho no chão. Se o poço colapsou em um tubo de lava ativo, você pode encontrar a superfície lisa e congelada da última lava que fluiu através do tubo.</span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Este poço ou clarabóia é intrigante porque sugere que muitas outras Rilles lunares também podem ter poços ou clarabóias formadas através do colapso do tubo de lava.</span></div>
<div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> Robert Zimmerman nesse artigo; http://behindtheblack.com/behind-the-black/essays-and-commentaries/single-rope-techinque-on-the-moon/, faz algumas suposições interessantes sobre a profundidade do poço e a dificuldade em explorá-lo em futuras missões. Os tubos de lava podem ser úteis como locais para bases lunares (veja um relatório de Fred Hörz da JSC aqui:</span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">http://articles.adsabs.harvard.edu/cgi-bin/nph-iarticle_query?1985lbsa.conf..405H&data_type=PDF_HIGH&whole_paper=YES&type=PRINTER&filetype=.pdf .</span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> </span></div>
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<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"> O interior dos tubos de lava poderia proteger exploradores humanos de diferentes aspectos do ambiente lunar, incluindo raios cósmicos, impactos de meteoritos e as diferenças extremas de temperatura entre o dia e a noite lunares. Assim como cavernas na Terra, cavernas lunares, incluindo tubos de lava, têm temperaturas que são constantes. Nossos antepassados humanos, que numa era distante habitaram cavernas para se protegerem na aurora da civilização, terão quem sabe, seus descendentes fazendo o mesmo naquele astro prateado que iluminava as sombras e afastava as trevas e seus medos mais profundos!</span></div>
<div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">Fontes: KaKuya/Jaxa-Selene - LROC/NASA - Behind the Black/Robert Zimmerman - Lunar and Planetary Institute - Lava Tube/Friedrich Hörz</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<span style="font-family: "helvetica neue" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; text-align: start;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-size: x-small;">Adaptação e texto: Avani Soares</span></div>
</div>
</div>
Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-14168597116295291592020-07-10T05:40:00.003-07:002020-07-10T05:40:54.332-07:00COMETA C/2019 U6 Lemmon<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"> </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoWf6GabYAIvaBpGIStdUZp1yu6eMnbIM8FsioOUsCsuLaMvENRxD7Fsm9G1NTImZ9NJB0DzfBVnF9pa9sNOSntU_EAcmY4E6_J5lKTGcQyatibG13Np2zmBQHOlvaS7-sjFZZ0X9TMMbY/s1600/Cometa+C2019+U6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoWf6GabYAIvaBpGIStdUZp1yu6eMnbIM8FsioOUsCsuLaMvENRxD7Fsm9G1NTImZ9NJB0DzfBVnF9pa9sNOSntU_EAcmY4E6_J5lKTGcQyatibG13Np2zmBQHOlvaS7-sjFZZ0X9TMMbY/s640/Cometa+C2019+U6.jpg" width="640" /></a></span></div>
<br /><span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Segundo o Minor Planet Center (MPC-IAU), esse objeto foi descoberto em 31 de outubro de 2019 pelos observadores R. A. Kowalski e T. A. Pruyne (Mount Lemmon Survey) porém com aspecto asteroidal de magnitude 20,5. Inicialmente foi catalogado como A/2019 U6. No entanto, já a partir de dezembro de 2019 diversos observadores identificaram características cometárias, seja pela presença de uma coma bem como de uma pequena cauda desse objeto. No Brasil esse astro foi observado por Marco Goiato (Araçatuba/SP) nos dias 30 de março e 19 de abril quando o seu brilho foi estimado nas magnitudes 11,5 e 10,3 respectivamente.<br /> Com a publicação da <a href="https://minorplanetcenter.net/mpec/K20/K20FD6.html">MPEC 2020-F136</a> o astro recebeu a designação de cometa. Usando os elementos orbitais publicados na MPEC 2020-H67 e parâmetros fotométricos calculados recentemente por <a href="http://aerith.net/comet/catalog/2019U6/2019U6.html">Seiichi Yoshida</a> (H0 = 6,5 e n = 8) a apresentação de sua aparição foi atualizada pelo REA BRASIL. </span><br />
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"> Na terceira semana de maio o cometa ingressou na constelação de Cão Maior, permanecendo nessa constelação até o dia 4 de junho. Durante esse intervalo seu brilho variou de 7ª para 6ª magnitude. Em 27 de maio ele passou a apenas 0,5° ao norte do aglomerado aberto M41. Entre 25 de junho e 3 de julho o cometa atravessou a constelação de Sextante. De 4 a 10 de julho ele atravessa a parte sudeste da constelação de Leão, nas proximidades da estrela sigma Leonis. Nessa ocasião seu brilho diminui para a 6ª magnitude. Em 11 de julho ele ingressa na constelação de Virgem, próximo às estrelas nu e omicron Virginis, enquanto seu brilho diminui para a 7ª magnitude. Nos dias 19 e 20 de julho o cometa está em conjunção com a galáxia M87 (galáxia referente à imagem radiotelescópica do buraco negro em 2019). Entre 22 de julho e 2 de agosto o cometa atravessa na parte sul da constelação da Cabeleira de Berenice enquanto seu brlho diminui da 7ª para a 8ª magnitude. Em 28 de julho ele se situa 1,5° ao sul da estrela alpha Comae Berenices. Durante a primeira quinzena de agosto o cometa ingressa na constelação de Boieiro, porém seu brilho diminui da 8ª para a 10ª magnitude. Em 13 de agosto ele se situa 1,2° ao norte de Arcturus.<br /></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8yZsGkA0ZSWshwtgRTwIrF-Y5KjlhLWG6719Fxi8YEeE7UoXVSDVpgb9N8sn4fiRtXy9XJ2LKv-o0TD4X4W4V5rwxqQqh4bCsDqjipX0RZZCLfkQgCOC2FRcSfPXVpUK4bt_EVamDETQP/s1600/Cometa2.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8yZsGkA0ZSWshwtgRTwIrF-Y5KjlhLWG6719Fxi8YEeE7UoXVSDVpgb9N8sn4fiRtXy9XJ2LKv-o0TD4X4W4V5rwxqQqh4bCsDqjipX0RZZCLfkQgCOC2FRcSfPXVpUK4bt_EVamDETQP/s640/Cometa2.png" /></a></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><br /><div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDcEj5TE4hxc-TOzuPYBRbULCqBhLPNimz5jNS4Q_DlZ1i1mfcedNSxS6cUyRdwe6HtaBkZ9HT6Ed9fd8XLO45Rn69d0yx3jUsUs5bLj7Wu85Vxn8c6rDLD5XMYs9J6rlmV_a8Qnp2u_A/s1600/cometa3.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoDcEj5TE4hxc-TOzuPYBRbULCqBhLPNimz5jNS4Q_DlZ1i1mfcedNSxS6cUyRdwe6HtaBkZ9HT6Ed9fd8XLO45Rn69d0yx3jUsUs5bLj7Wu85Vxn8c6rDLD5XMYs9J6rlmV_a8Qnp2u_A/s640/cometa3.png" /></a></div>
</span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS2UpKjXhRbruJ6PRJgNvebtUsaxYpZD5-gAfPbReUNCHB2fbfBtepllWxshLqIoOpVAEhiE_BiHr4c_Kg2HPluLBaknUmfzoLGLcNnjkDyv8liE35KByRYmK626NQkyTQcuNqXLf9kFL8/s1600/Cometa+4.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgS2UpKjXhRbruJ6PRJgNvebtUsaxYpZD5-gAfPbReUNCHB2fbfBtepllWxshLqIoOpVAEhiE_BiHr4c_Kg2HPluLBaknUmfzoLGLcNnjkDyv8liE35KByRYmK626NQkyTQcuNqXLf9kFL8/s400/Cometa+4.png" /></a></span></div>
<span style="font-family: Helvetica Neue, Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /><div style="font-size: x-large; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCu38TzIqTLopKximY3Tt5B-gr6j1FVjD2lLBhZLBbZLgYR4iC-ABvvNlwJMQW__aQLk8HPtiMzFFBC6BtAljsqRlKyGOp7rJ8JjKg-2XvII2UVo3002SMVAY6PHug88o2-b5NDqIfWxO4/s1600/cometa5.png"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCu38TzIqTLopKximY3Tt5B-gr6j1FVjD2lLBhZLBbZLgYR4iC-ABvvNlwJMQW__aQLk8HPtiMzFFBC6BtAljsqRlKyGOp7rJ8JjKg-2XvII2UVo3002SMVAY6PHug88o2-b5NDqIfWxO4/s400/cometa5.png" /></a></div>
<br /><br /><br /><br /><div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">©2007 Yoshida - soft Comet for Windows</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgGJjxPNCYXwEg3FQPQsBaZ8p8crUd2rmydQSNbIWeOOUJ46x29ZDSMUF2_sUTFPGWP97ujgiRo6K4UrBsc2kgc6SIg1XLXIuYS7mRMjf2aOqs8yddG8ReWZEdqUpXGuAESqykGDeGNVPKNAxr-dgR-GRsMqQ=" style="font-size: small;" /></div>
<span style="font-size: x-small;"><br /><br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br /><br /> <br /><br /><br />Créditos: <a href="http://www.rea-brasil.org/cometas/2019u6.htm">http://www.rea-brasil.org/cometas/2019u6.htm</a></span></span></div>
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">
</span>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fwww.rea-brasil.org%2Fcometas%2Fgif%2F2019u6graf.gif&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*&fpt=7bcfbce29e" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgGJjxPNCYXwEg3FQPQsBaZ8p8crUd2rmydQSNbIWeOOUJ46x29ZDSMUF2_sUTFPGWP97ujgiRo6K4UrBsc2kgc6SIg1XLXIuYS7mRMjf2aOqs8yddG8ReWZEdqUpXGuAESqykGDeGNVPKNAxr-dgR-GRsMqQ=" -->Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4331100081549543135.post-18601757224595118262020-06-04T07:46:00.001-07:002020-06-04T07:46:40.643-07:00Os conhecimentos astronômicos na Ilha da Páscoa<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNfskNSiwGb2Aq21-8N3CNmpnNKJyk98BwX1Ncid2hYrM7Znvtf0PBeHKLWxGr4TPILS1O8VdwBOuSaZrKUaLbrhxj18a9Ch8z5C1E0G_JpMquancfPl2frBP3tesVnQCVDcBMlTzYB5Nt/s1600/Ilha+pascoa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="430" data-original-width="577" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNfskNSiwGb2Aq21-8N3CNmpnNKJyk98BwX1Ncid2hYrM7Znvtf0PBeHKLWxGr4TPILS1O8VdwBOuSaZrKUaLbrhxj18a9Ch8z5C1E0G_JpMquancfPl2frBP3tesVnQCVDcBMlTzYB5Nt/s640/Ilha+pascoa.png" width="640" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
Ahu Tongariki perto de Rano Raraku, um ahu com 15 moais escavados e
restaurados na década de 1990. Fonte: Wikipédia</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, "Times New Roman", serif; font-size: large;"> Desde sua descoberta pelos europeus, a
Ilha da Páscoa surpreendeu pelos enigmas
que atraíram sempre atenção dos turistas e
curiosos, desafiando a capacidade de
análise dos maiores arqueologistas. Foi em
1722 que o Almirante holandês Jacob
Roggeveen, de volta da América,
descobriu, por acaso, essa ilha, situada a
3900 Km da costa chilena, no Oceano
Pacífico. Seu nome resultou de ter sido
descoberta num Domingo de Páscoa. O que
mais impressionou aos seus primeiros
exploradores, dentre eles o Capitão Cook,
em 1774, foram as gigantescas estátuas
esculpidas em pedra vulcânica, enormes
cabeças de 3 a 15 metros de altura, que
obedecem a uma estilização muito peculiar
e uniforme. Encontraram também estátuas de madeira, em geral de
pequeno tamanho, que em cada se pareciam com os monumentos de
pedra. Essas pequenas estátuas, chamadas moaikavakava (estátuas de
muitos lados) pelos indígenas, representavam as figuras esqueléticas de
seus ancestrais. Antes de estudarmos os conhecimentos astronômicos
desse povo, convém saber que os historiadores dividem essa civilização
em dois grandes períodos. </span></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"> O primeiro, denominado Período Antigo,
deve situar-se, segundo S. S. Smith, autor de Radio Carbon Dates
from Easter Island, no primeiro milênio da era Cristã, enquanto o Período Médio vai do ano 1100 a 1680. Embora tenha existido uma
certa ligação entre as culturas desses dois períodos, sabe-se que a
segunda não deve ter sido herdeira direta da anterior. A população do
Período Médio não aceitou a que lhe antecedeu e destruiu
sistematicamente os seus monumentos. Esses dois povoamentos,
entretanto, apresentavam fortes afinidades com as culturas pré-incaicas.
Não se encontrou, por outro lado, nenhuma evidência da chegada de
polinésios antes do final do Período Médio. Pesquisas nas plataformas
de alguns templos em Oronzo, apresentam pisos muito antigos. Parece
que o interior dessas casas de pedra eram consagradas ao culto do
homem-pássaro. Existiam também observatórios solares nos quais
estavam registradas as marcas indicadoras da direção do Sol nascente
nos equinócios e nos solstícios do verão e do inverno. Datações pelo
carbono 14 do recipiente destinado ao fogo sagrado que era aceso
durante os rituais solares permitiu determinar que esses monumentos
eram anteriores ao culto do homem-pássaro. Aliás, tudo indica que esse
último cerimonial parece ter sido posterior ao Período Médio. Em
vários locais ficou evidenciado que os homens-pássaros foram
esculpidos no vértice de antigas estátuas representativas do deus Sol.
Em resumo, parece que o culto do homem-pássaro dos fins do Período
Médio substituiu o culto solar do período anterior. Em algumas
estátuas, o arqueólogo norueguês E. N. Ferdon encontrou motivos
decorativos de “olhos que choram” sobre pinturas murais de sítios
antigos de Oronzo. Os “olhos que choram” possuíam uma grande
semelhança de estilo com a arte religiosa do Peru antes dos Incas. Por
outro lado, Smith ao descobrir um certo número de ahu, tais como os
Ahu Tepeu, Ahu Tebii, e Ahu-te-pitote-kura, sem consultar a W.
Mulloy, autor de The Ceremonial Center of Vinapu chegou a
conclusão de que esses blocos maravilhosamente ajustados por uma
maçonaria ou alvenaria muito fina pertenceram a um período muito
antigo. Por outro lado, constatou-se que todos eles estavam orientados
astronomicamente segundo os movimentos do Sol, embora a parte
superior dos terraços tivesse sido reconstruída durante o Período
Médio. Como os arquitetos desse último estágio não fossem adoradores
do Sol, eles resolveram aproveitar as fundações dos templos existentes
como pedestal para algumas estátuas gigantes, tais como Rano Raraku.
Os fabricantes de monumentos do Período Médio, inspirados pelos
modelos artísticos do Período Antigo, se opuseram a tribos que os
antecederam na concepção de seus monumentos e destruíram as suas estátuas, se bem que reconstruíssem os templos, conservando a sua
orientação solar. A única estátua de basalto do Período Antigo que se
conservou foi a encontrada no cume do vulcão Rano Kao. Tal estátua,
atualmente no Museu Britânico, parece ser uma representação do deus
Sol ou do criador que adoravam nos rituais dedicados à fecundidade. A
estrutura de um templo do Período Antigo difere em muito dos ahu que
foram construídos posteriormente. Não parecem semelhantes, nem na
concepção arquitetônica, nem na parte técnico, nem na função para que
foram construídos. O exemplo menos alterado foi o ahu Hanga
Pankura, em Vinapu, que parece manter a forma antiga, análoga à de
uma pirâmide com degraus e base retangular. No Período Médio, elas
só possuíam degraus no seu lado interior, dando origem à forma
semipiramidal denominada ahu, análoga às que se encontram no Peru.
Aliás convém notar que o huaca, modelo de templo mais conhecido do
Peru Antigo, assim como o ahu da Ilha de Páscoa eram construídos
pela superposição de blocos de grandes dimensões, às vezes, na
fachada posterior assimétrica, construíram uma rampa com cascalho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Ronaldo Rogério de Freitas Mourão</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Publicado originalmente em Jornal do Brasil, 11 de janeiro de 1981</span></div>
Gilberto Dumonthttp://www.blogger.com/profile/15526615933881192764noreply@blogger.com0