terça-feira, 11 de setembro de 2018

Nova foto registrada pelo Observatório Dumont publicada no site da Missão Juno/NASA

Sonda Juno/NASA Divulgação
  O Observatório Dumont vem participando de algumas colaborações junto ao site da Missão Juno da NASA, tanto no envio de fotos produzidas pelo próprio Observatório como na edição de imagens tiradas pela sonda. Na seção "Planning" as imagens produzidas por astrônomos amadores ao redor do mundo são nas próprias palavras da Nasa "...cruciais para fornecer contexto para novas imagens JunoCam e ajudarão a NASA a planejar com sucesso o futuro da missão". 
    As produções do Observatório Dumont aprovadas junto ao site da Missão Juno podem ser observadas no acervo de imagens nos links abaixo:

Fotos produzidas pelo Observatório Dumont:









Fotos da Juno processadas pelo Observatório:







Lançamento do foguete Atlas V contendo a sonda
Juno em 5 de agosto de 2011.
    A Juno é uma sonda espacial da NASA atualmente orbitando o planeta Júpiter. Foi lançada do Cabo Canveral na Flórida em 5 de agosto de 2011, sobre um foguete Atlas V, e entrou em uma órbita polar ao redor do planeta em 5 de julho de 2016. Deu-se a ela o retroacrônimo de "JUpiter Near-polar Orbiter". O nome Juno é uma homenagem à deusa romana que era esposa de Júpiter. 
    Já estamos colhendo os frutos da missão. Alguns artigos sobre os resultados de Juno foram publicados na revista Nature e divulgam informações sobre as famosas faixas atmosféricas de Júpiter, onde são mais profundas do que se imaginava. A superfície visível de Júpiter é dividida em um número de bandas paralelas com o equador, e existem dois tipos de bandas: chamadas de "zonas" e "cinturões". 
    As "zonas" possuem uma cor clara e os "cinturões", bandas de cor mais escura. 
     A sonda Juno vem fornecendo imagens dos fluxos destas bandas e o mapeamento do campo gravitacional de Júpiter pode esclarecer o quão profundo essas faixas se estendem abaixo da superfície. 
Juno foi a primeira missão que levou uma nave movida a energia solar comandada a partir da Terra. Em janeiro de 2016, Juno se tornou a nave espacial movida a energia solar que chegou mais longe, ultrapassando a marca de 791 milhões de quilômetros, antes feita pela sonda Rosetta da Agência Espacial Europeia, em outubro de 2012. Outras sondas foram ainda mais longe, porém eram alimentadas por geradores nucleares. Além disso, ela detém outro recorde: conforme o Guinness World Records, ela é o objeto mais rápido já criado pelo ser humano. Ao se aproximar do planeta Júpiter era previsto que a gravidade começasse a puxar Juno cada vez mais rápido até a sonda atingir uma velocidade de mais de 250 000 km/h, quebrando um recorde de 40 anos.
Juno estava programada para encerrar sua missão colidindo com o gigante de gás em julho deste ano (2018), porém a missão será estendida até 2021, com os trabalhos científicos se prolongando até 2022. Tudo para que ela possa alcançar seus objetivos. Isso atrasará o fim dramático da sonda em mais alguns anos.
    A sonda tem feito um ótimo trabalho possibilitando descobertas fantásticas, podendo até colaborar para desvendar os mistérios da formação planetária. Além disso, Juno tem nos fornecido imagens, nas quais o Observatório Dumont deixou uma singela colaboração com a Missão, diretamente de Patos de Minas - MG.



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